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Ausência de ponte está causando perigo às crianças.
Famílias de estudantes da Escola Alberto Pretti e do Centro de Educação Infantil Alberto Pretti, no bairro Limeira Alta, estão preocupados e revoltados com a Prefeitura de Brusque. Uma ponte que faz a ligação entre os dois educandários foi removida após problemas estruturais e, com isso, as crianças que se deslocam de um espaço ao outro precisam ser levadas pela rua, cuja movimentação de veículos é intensa. O medo de atropelamentos é grande.
Eduardo Bianchi (30) é pai de um aluno que estuda ali. Ele afirma que a situação está precária, principalmente por conta da insegurança nos deslocamentos através das ruas Alberto Pretti e Alberto Muller, em um trecho de, aproximadamente, 150 metros.
“É inadmissível eles terem de sair da escola, segurando uma corda, 25 crianças com duas professoras. Já é difícil andar na rua com uma criança, imagina 25”, diz ele.
Imagens feitas por familiares e enviadas à Rádio Cidade registraram a operação para levaras crianças de forma segura de um educandário a outro por professores. Enquanto uma observa a circulação de carros, a outra tenta manter todos seguros e com as mãos em uma corda.
Mas isso não ocorre apenas quando as crianças precisam ser levadas de uma unidade a outra, momento, principalmente, em que fazem o lanche. Ao deixar as crianças no CMEI, os familiares estacionam os carros no espaço da escola Alberto Pretti. E fazem o mesmo trajeto, já que a creche ao lado não possui estacionamento.
Ana Paula Torrezani também tem filho em uma das unidades e guarda o mesmo receio de que algo aconteça no deslocamento das crianças pelas ruas. “Estamos buscando uma solução, para que seja refeita essa ponte. Meu maior receio é de que sejam atropelados, que aconteça alguma tragédia”, destacou ela.
A ponte que liga as duas unidades de ensino foi danificada em um temporal no final do ano passado. Uma provisória foi erguida pela Prefeitura, mas acabou sendo retirada por não dar segurança. Inclusive, segundo os familiares, a estrutura freava a vazão de água, causando alagamentos nas redondezas.
A Ana Maria Ketzer, moradora da região e que também tem filho em uma das escolas ali, lembra que, desde então, aguarda-se a solução definitiva para eliminar os riscos.
“Dia 8 de dezembro, a ponte caiu com a chuva e até agora nada foi feito. Já pedimos para a Prefeitura, para a direção e nada feito. Colocaram toras no meio do rio e daí iria virar uma represa”, conta ela.
Procurado pela reportagem no final de abril, o secretário de Obras, Ricardo de Souza, disse que a situação da ponte era de responsabilidade da Secretaria de Educação. No entanto, iria fazer contato com a pasta para alinhar alguma media emergencial e resolver o problema por ora.
Na semana passada, o prefeito interino, André Vechi, passou aos moradores o que pode ser feito para amenizar a situação até a construção de uma ponte em definitivo. O que e deve levar em torno de 60 dias para que a obra inicie, por conta da licitação. Uma reunião entre os moradores, o prefeito e a Secretaria de Obras est[á agendada para a próxima semana para discutir qual estrutura construída ali.