Secretaria de Saúde e Unifebe agitam plenário
Foi aprovado o requerimento do vereador Alessandro Simas (PR) que solicita o envio de uma notificação ao prefeito Paulo Eccel para que, num prazo de 30 dias, intervenha na administração da Unifebe (Centro Universitário de Brusque). Simas reclamou que “a Unifebe não deu o mínimo respeito à Assembléia Legislativa do Estado e nem à audiência pública realizada na câmara Municipal de Brusque”. Por isso, o vereador está solicitando que o governo municipal dê o devido encaminhamento ao assunto e defina a situação da instituição.
“Hoje, como entidade pública de direito privado, a Unifebe - quando lhe é conveniente se diz pública e, quando não lhe convém, ela se diz privada”, finalizou Simas.
No plenário, o vereador Valmir Ludvig (PT) disse ao vereador Roberto Pedro Prudêncio Neto (PDT) que na sessão anterior, ao defender-se na tribuna quanto a indiciamento pela Polícia Federal por crime eleitoral, Prudêncio fez “acusações graves” contra os demais vereadores.
O vereador Dejair Machado (DEM) afirmou que desde o ano passado a câmara tem convidado a secretária de Saúde do município, Maria Aparecida Morelli Belli, para prestar alguns esclarecimentos. Ele citou como exemplo o fato de no final do ano passado o saldo bancário da secretaria apresentar a entrada de um recurso estadual para a farmácia básica (R$ 250 mil), inclusive rendendo uma aplicação de R$ 1,996 mil, “e estar faltando remédio no município”. Dejair gostaria de saber da secretária o por quê disso ter acontecido.
Alessandro Simas disse no aparte que “as declarações da secretária Cida Belli quanto ao comusa, foi o mesmo que chamar de ‘burro’ o conselho municipal de Saúde”. O vereador Edson ‘Pipoca’ Müller (PP) saiu em defesa do trabalho desenvolvido pela secretaria de Saúde do município, afirmando que “a Saúde avançou muito em Brusque”.
Edson também falou sobre a análise das contas da administração passada, que deverão ser votadas pela câmara Municipal. O vereador disse que “ficou sabendo” que o ex-prefeito Ciro Roza foi intimado pessoalmente, através de AR (Aviso de Recebimento), no dia 27 de abril, para prestar esclarecimentos junto à câmara Municipal num prazo de 30 dias, para que assim os vereadores possam votar pela aprovação, ou não, das contas.
Roberto Prudêncio teceu duras críticas ao setor cultural de Brusque, pela falta de apoio aos artesãos. O vereador apresentou uma fotocópia das taxas, “com valores substanciais”, que foram cobradas para participação na Feira São Nicolau (R$ 701, 25), para a Fenarreco (R$ 2.400), essa em duas parcelas (2x R$ 1.200).



