Idéia é preservar patrimônio histórico
Desde o fim da tarde de ontem (5), Brusque passou a contar com o Conselho Municipal de Patrimônio Natural, Histórico, Artístico e Cultural, órgão que será responsável por discutir ações de preservação do patrimônio histórico do município.
De acordo com superintendente da Fundação Cultural e membro do conselho, Jocelito de Souza, uma política preservação histórica e cultural foi criada. “A proposta do prefeito sempre foi de que a gente não fizesse apenas eventos comemorativos, mas que fosse criado uma nova política de preservação da nossa história”, explicou.
Jocelito afirma que a participação da sociedade será fundamental no processo de preservação histórica. “Agora, a gente passa a discutir como chamar a comunidade para estar ajudando a preservar. Não basta ter uma legislação de patrimônio se a comunidade não ajudar”, disse.
Existe um estudo com o objetivo de realizar o tombamento histórico de alguns edifícios de Brusque. “Já temos um estudo preliminar, com uma relação de prédios e casas que são históricas e que são referencia na cidade. Vamos abrir o livro do tombo para poder fazer o tombamento desses prédios”, antecipou.
Para o historiador e diretor de Patrimônio da Fundação Cultural de Brusque, Marlus Niebuhr, “é fundamental (o conselho) porque temos muitos prédios antigos, prédios que ainda têm uma importância histórica e trazem uma memória, uma história já esquecida de nossa cidade. Então, temos que preservar esses lugares, porque são lugares de memória em Brusque”, explicou.
O historiador acredita que “a nossa cidade já está correndo atrás do tempo, porque precisamos iniciar esse processo. Brusque perdeu, ao longo desses anos, muitas casas, prédios, espaços de memórias importantíssimos”, destacou.
Reportagem de Alessandro Vieira



