Juiza quer manter gravidez de menina de 11 anos estuprada

Reportagem publicada pelo portal The Intercept Brasil coloca a cidade de Tijucas, em Santa Catarina, vizinha a Brusque, no centro de uma polêmica envolvendo a justiça, o Ministério Público e uma menina de 11 anos, grávida após ser estuprada. A juiza responsável pelo caso mandou a criança ficar em uma casa para menores e não autorizou o aborto, o que é assegurado em lei nestes casos.

Conforme a reportagem, um vídeo da audiência em que estão a magistrada, a promotora de justiça, a criança e a mãe foi vazado e  chegou até a equipe. A gravação mostra a mãe pedindo que a juíza deixe a menina a seus cuidados e não em um local como o que ela foi encaminhada. Além disso, a magistrada busca, segundo a reportagem, induzir a menina a manter a gravidez, mesmo diante das alegações médicas de risco para a criança e da forma como a gravidez ocorreu.

A menina está com 11 anos recém completos e tinha dez quando procurou o hospital. A unidade se recusou a realizar o procedimento abortivo.

A juíza Joana Ribeiro Zimmer é quem conduz o caso e a promotora de justiça se chama Mirela Dutra Alberton, conforme o The Intercept.

A reportagem aponta que a mãe descobriu a  gravidez ao suspeitar de enjoos e do carecimento da barriga da menina. Um teste de farmácia apontou a gravidez e o caso foi descoberto.

Veja a reportagem na íntegra.

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