(VÍDEO) Diretor do Imigrantes faz acusação contra Prefeitura e secretário

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Diretor do Imigrantes/Imas faz acusação contra Prefeitura e secretário de Saúde de Brusque

O diretor de de regulação e implantação do Instituto IMAS, proprietário do Hospital Imigrantes, de Brusque, Robson Schmitt, soltou o verbo na Prefeitura de Brusque, na Secretaria Municipal de Saúde de Brusque e, por tabela, no hospital de Azambuja. Ele disse que o Hospital Imigrantes foi “bloqueado incansavelmente” pelo próprio secretário Osvaldo Quirino de Souza quando do interesse de atender via Sistema Único de Saúde (SUS). A manifestação ocorreu nesta sexta-feira (26), durante entrevista ao programa Rádio Revista Cidade, da Rádio Cidade FM de Brusque.

A conversa com Schmitt era sobre as suspeitas levantadas na Câmara Municipal de Itajaí pela vereadora Ana Carolina (PSDB) em relação a um contrato com a Prefeitura daquela cidade para realização de cirurgias eletivas no Imigrantes, em Brusque. A contratação é para a realização de procedimentos que totalizam R$ 22 milhões. Schmitt refutou as colocações feitas pela parlamentar quanto ao convênio firmado com a Secretaria de Saúde itajaiense.

O diretor do IMAS disse que o Imigrantes entrou no credenciamento da Prefeitura de Itajaí porque a Prefeitura de Brusque, através da Secretaria de Saúde, e o próprio secretário da pasta, Osvaldo Quirino de Souza, apesar de não citar o nome dele, criaram diversos obstáculos.

“Só entramos no programa de cirurgia seletivas de Itajaí porque fomos  bloqueados, incansavelmente, pela Prefeitura de Brusque e pelo secretário de Saúde de Brusque, por conta do nosso contrato com o SUS”, soltou.

Ele disse que preferia mais atender pacientes do SUS em cirurgias eletivas do governo do estado estado, que paga duas, três, quatro vezes tabela, mais prêmio, mutirão, pacote de consultas, política hospitalar a atender Itajaí. 

“Mas entre ter hospital parado, fechado e 200 funcionários demitidos, optamos em fazer o credenciamento, haja vista que o Azambuja não deve ter se interessado pelo credenciamento. E não o fez. Outros hospitais poderiam ter feito e não fizeram, porque, hoje, esse valor de credenciamento é menor que a tabela do estado”, declarou na entrevista.

Contrato com Prefeitura de Itajaí e suspeitas

O diretor do IMAS disse que o contrato com a Prefeitura não é em pacote fechado, ou seja, com pagamento total de valor independente de os serviços serem feitos ou não. O Imigrantes vai receber de acordo com o que for feito em termos de serviços. O contrário de outros hospitais que possuem contratos com prefeituras, disse ele, mirando, inclusive, no Azambuja, de Brusque.

“O IMAS não vai receber nenhum valor fechado. O que acontece é que vamos receber pelo que produzirmos. É o melhor contrato do mundo. Diferente do contrato de Brusque com o Azambuja, onde eles recebem pacote fechado”, disse, afirmando que toda a execução de serviços pode ser comprovada com  prontuário eletrônico, nota de alta, exames feitos, raios-x de prótese utilizada, para que não haja nenhum tipo de fraude”, pontuou.

Na ocasião, Schmitt também respondeu outras colocações, estas mais recentes, da vereadora, sobre o atendimento no Imigrantes. Ana Carolina disse que fez uma visita ao estabelecimento e que presenciou muitas pessoas que saíram de Itajai a Brusque para serem atendidas e tiveram que esperar por muitas horas. Isso tudo em jejum, o que considerou desumano.

“Já parou para pensar se tivéssemos que marcar uma consulta num dia, o paciente vem, faz a consulta e volta. Depois um eletro, ele vem e  volta. Depois o sangue. Depois a tomografia e depois o exame de sangue. Se ele marcar cada período um exame, teria perdido três dias. Dessa forma ele chega de manhã, fica até três ou quatro horas da tarde e faz todos os exames para que fique pronto e possa ser operado. Você acha que isso é um problema? Tendo em vista que uma pessoa espera, hoje, cinco anos para um exame”, frisou ele.

O diretor do IMAS disse a vereadora pode ter o entretenimento distorcido da situação que envolve o contrato. “O que estamos fazendo hoje é algo inovador, algo novo. O que estamos tentando fazer hoje é que o atendimento seja resolutivo”, destacou.

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