Secretário projeta normalização de demanda por médicos a partir de novembro

A projeção do secretário Osvaldo Quirino de Souza é que a partir do próximo mês, Brusque tenha uma normalização da falta de médicos em unidades básicas de saúde (UBS). Além da dificuldade na contratação de profissionais, ele relata um aumento na demanda devido ao período da pandemia.
Pelo menos duas unidades são afetadas pela situação: a São João, no bairro Cedro Alto, e a da rua Nova Trento, no Azambuja. Uma alternativa para os usuários da unidade do bairro Cedro Alto, segundo o secretário, seria utilizar a estrutura do bairro Dom Joaquim ou mesmo o Hospital Dom Joaquim.
A unidade que convive com a situação há mais tempo é a do Cedro Alto, devido ao afastamento da médica responsável devido ao período de gestação. A unidade é atendida por um médico de outra unidade, uma vez por semana. No caso do bairro Azambuja, o problema, segundo projeção de Quirino de Souza, deve ser resolvido já no próximo dia 3 de novembro, quando encerra o período de licença médica do profissional do local.
De acordo com Quirino de Souza, algumas unidades, com um número maior de atendimentos, possuíam dois médicos e tiveram um deles deslocado para auxiliar no combate à covid-19. No caso das que possuíam apenas um profissional e houve o deslocamento, a solução foi remanejar profissionais para suprir a demanda.
“Tivemos que deslocar médicos das unidades onde tinha um fluxo menor de pacientes para para o centro de triagem, que estava atendendo 500, 600 pacientes por dia, em função da Covid. Agora, com a pandemia dando sinais de arrefecimento, de diminuição, estamos começando a remanejar esses médicos para suas unidades de origem e, com isso esperamos reduzir essa demanda”, comenta.



