O correspondente do The New York Times

Hoje, segunda-feira (7), comemora-se o Dia do Jornalista. Como forma de prestar uma homenagem aos profissionais desta área, a Rádio Cidade conta aqui a trajetória de um destes profissionais que passou por meio mundo e hoje ilustra aquele ditado de que se deve sempre acreditar em seus ideais. Uma história verdadeira e de conquista de um jornalista que hoje, aos seus 68 anos de idade, aposentado, pode afirmar com convicção de ter realizado a maioria de seus sonhos na profissão. Trata-se de Waldir Gomes.
Gomes trabalhou como correspondente de um dos principais jornais do mundo, o The New York Times, nos Estados Unidos. Morador da cidade de Canelinha, no Vale do Rio Tijucas, ele iniciou sua carreira jornalística em Santa Catarina no Jornal do Povo, com passagens por O Estado e Jornal de Santa Catarina. Posteriormente foi para o Rio de Janeiro, onde trabalhou no Jornal O Globo. Dali, caminho aberto para os Estados Unidos, quando iniciou as atividades como correspondente do The New York Times, além de trabalhar como âncora na Rádio Detroit naquele país.
Nos Estados Unidos, Waldir Gomes residiu por 20 anos, além de outros dez na Europa. Em sua carreira como jornalista conheceu 56 países, fazendo reportagens e filmes, bem como documentários para diversas empresas. Quando foi para Europa, o jornalista morou em países como Inglaterra, Itália, França e Austrália.
Entre seus diversos trabalhos de reportagens, ele destaca dois que tiveram uma grande repercussão mundial, a cobertura no Apartheid, da África do Sul, e o tráfico de seres humanos, em especial de mulheres que eram comercializadas como escravas de sexo e prostituição.
Waldir Gomes, além de jornalista, radialista, também foi professor da University of Detroit Mercy, Detroit, Michigan, USA, onde lecionou Inglês para estrangeiros, professor da Berlitz Language Center, Bingham Farms, Michigan, USA, onde também lecionou inglês para estrangeiros. Após aposentar-se e retornar para o Brasil, o jornalista ainda realizou outras atividades como na Companhia de Divulgação e Comunicação do Estado de Santa Catarina (Dicesc) como redator, professor de dramaturgia e inglês, trabalhou no Colégio Anglo Americano do Rio de Janeiro, Thames Escola de Línguas em Florianópolis, Wizard Curso de Idiomas de Brusque, Companhia Nacional de Escolas da Comunidade (CNEC).
Entre outros consta, ainda, em seu currículo a implantação de um curso de dramaturgia (teatro) na Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), além de trabalhar como redator e editor e escritor do jornal Vozes de Canelinha, jornal cultural criado pelo Grupo de Poetas e Escritores Sol Nascente (Grupescente), também em Canelinha, fundado em 26 de julho de 2006.
Waldir Gomes, hoje com 68 anos, naquela cidade e tem como paixão os livros. É escritor imortal da Academia de Letras do Brasil, Seccional de Canelinha. O jornalista está trabalhando em um livro que terá como título O Viajante, que terá como público alvo justamente os jornalistas, pois na obra irá relatar vários fatos de sua carreira quando atuou como profissional da área pelo mundo. Atualmente, ele está em fase de divulgação de outro livro de sua autoria, Poemas e imagens em forma de verdade.
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