Ainda repercute o desabafo do comandante da Polícia Militar de Balneário Camboriú, onde ele apresenta a lista dos 10 marginais com maior número de passagens policiais, e no texto, intitulado Top 10 Criminalidade, onde os policiais estão cansados de prender os mesmos criminosos e logo após lá estão eles saindo pela porta da frente das delegacias.

Foram divulgadas também as fotos com as fichas criminais dos dez bandidos que estão no topo da lista, sendo que seis deles estão soltos. Um desses bandidos que esta rindo na foto que o identifica como Joelferson Manoel Luiz, o Jefinho, quando era adolescente matou um homem em Guabiruba, no dia 2 de dezembro de 2012.

Relembre o caso:
Abraão Polheim (48) foi assassinado com dois tiros na madrugada deste domingo (2), em Guabiruba. O crime aconteceu por volta de 00h30min, no na Rua Carlos Zabel, Bairro Lageado Baixo, onde residia. Dois menores, que fugiam de outro crime praticado instantes antes, invadiram a casa dele e. ao serem surpreendidos, um deles atirou contra Abraão. Os tiros acertaram o pescoço e a boca.

De acordo com as informações da Polícia Militar, os dois menores invadiram outra casa, na Rua José Schirmer, e atiraram contra pessoas que estavam no interior da mesma. Dois homens teriam sido atingidos de raspão pelos disparos. Na fuga, a dupla entrou na residência de Abraão. Ele teria ouvido barulho nos fundos e surpreendeu os dois adolescentes. Ao pedir que saíssem da propriedade, o homem foi alvejado.

Um dos menores se entregou à polícia no início da manhã, mas o outro, que seria o autor dos tiros, está foragido. Os dois estavam em uma moto Fan, placa MHG 8646, de Canelinha e com registro de furto naquela cidade.

O que mais deixa a população indignada é que na ficha criminal do assassino consta que ele possui passagens por roubo, tráfico de drogas, furto de veículos, posse de entorpecentes, roubo a táxi , danos e tortura, mas não aparece o homicídio praticado quando era menor de idade. Apenas os 81 Boletins de Ocorrências em que Jefinho está envolvido, depois de completar 18 anos.

Isso quer dizer que os vários crimes cometidos quando era um menor infrator não estão sendo apresentados para a sociedade. Mas isso não é culpa da polícia e nem do Judiciário, mas sim da lei que o protege. Como Jefinho, existem milhares de exemplo espalhados pelo Brasil.

LDO