A sessão desta terça-feira (9) da Câmara Municipal de Brusque foi marcada por bate-bocas em plenário, entre os vereadores, e na plateia, pelo público presente. Em ambas as situações, o motivo foi a cassação dos mandatos do prefeito e vice na semana passada pela Justiça Eleitoral.

Antes da sessão começar, o atrito entre dusd pessoas na platéia quase causou tumulto e envolveu uma terceira. Foi entre um simpatizante do ex-prefeito Paulo Eccel e outro do ex-presidente Jair Bolsonaro e crítico do Partido dos Trabalhadores(PT). Os dois trocaram farpas com voz alterada por alguns instantes, chamando a atenção de quem assistia ou procurava acompanhar o começo da sessão.

Uma terceira pessoa, também simpatizante de Bolsonaro, intitulada anti-petista, se envolveu na discussão.

O bate boca foi rápido, mas deu o tom de como seria sessão desta terça-feira em plenário. Lá entre os parlamentares, o presidente Deivis da Silva, que estreou na cadeira do comando da mesa diretora, precisou cortar os microfones de dois parlamentares após os mesmos iniciarem também bate-boca.

Trata-se de Jean Pirola e Marlina Oliveira. O assunto em discussão e que já havia sido abordado por outros vereadores era a cassação dos mandatos de Ari Vequi e Gilmar Doerner.

Pirola opinou que a decisão foi injusta por parte da Justiça Eleitoral. Ao tecer comentário sobre o atual presente, Luiz Inácio Lula da Silva, ele gerou reação da vereadora do PT, que foi pedir aparte, mas acabou não atendida.

O bate-boca obrigou o presidente a determinar a interrupção do som para dar fim ao atrito.