Novo delegado de polícia assume cargo em Brusque

Como anunciado no início do mês de maio, Brusque contará com um novo delegado a partir desta quinta-feira (1). Em entrevista coletiva na tarde desta terça-feira (30), o delegado regional Fernando de Faveri apresentou o novo responsável pela DPCAMI, Renan Balbino Silva Araújo.

Durante a entrevista, ele falou sobre sua carreira, onde, por último, estava responsável pela Divisão de Investigação Criminal (DIC) da comarca de Caçador, no Oeste do estado.

"Anteriormente, também atuei por um tempo em Braço do Norte, na região de Tubarão, e, antes de Santa Catarina, fui delegado de polícia no estado de São Paulo. Atuei por três anos na capital, na Zona Leste, trabalhando na região metropolitana. Portanto, já trago essa experiência de três anos e, agora, completo o sétimo ano como delegado (3 anos em São Paulo, 4 anos em Santa Catarina)", destacou o policial. 

O delegado também falou que já conhecia Brusque e compartilhou suas expectativas à frente da DPCAMI.

"Ouvimos falar muito bem dela (região). Muitas pessoas queriam vir para cá e as expectativas são as melhores possíveis. Eu sei que o trabalho da DPCAMI é diferente do trabalho que eu exercia na DIC de Caçador. Aqui, precisamos ter uma visão voltada para a proteção da vítima, que, no caso, são as mulheres, os idosos, as crianças e os adolescentes. Pretendemos atuar de forma firme em relação aos acusados. Sabemos que a violência doméstica é um problema social, não apenas de Brusque ou de Santa Catarina, mas, sim, um problema nacional. Portanto, nossa ação será voltada para a proteção das vítimas e também para o combate efetivo e cada vez mais severo dos autores de violências de qualquer tipo, seja ela patrimonial, física, psicológica, sexual ou qualquer forma de violência doméstica contra idosos, crianças e adolescentes", completou Renan Balbino.

Quem também conversou com a imprensa foi o delegado regional Fernando de Faveri, sobre como o delegado Renan Balbino assumirá uma divisão com bons números e bons resultados de resoluções.

"No que diz respeito à criminalidade violenta, temos um município sob controle. Os últimos homicídios sempre foram esclarecidos. Obviamente, como não houve um feminicídio há algum tempo, esses homicídios em geral ficam a cargo da DIC. E o índice de resolução é sempre muito alto. Tanto a divisão de roubos e furtos quanto a de crimes violentos têm feito um ótimo trabalho. No entanto, além disso, temos inúmeros outros crimes de violência doméstica familiar contra a mulher, como lesões corporais, e essa será uma grande demanda. Ele encontrará uma delegacia em boas condições, com bons servidores, mas obviamente com muitos desafios. Temos uma alta taxa de violência doméstica, e isso requer muita atenção, pois geralmente ocorrem situações de escalada da violência. Hoje, pode ser uma agressão verbal, amanhã uma lesão corporal e, depois de amanhã, pode se transformar em um feminicídio", completou Fernando.