Na última sexta-feira (26), o diretor de regulação e implantação do Instituto IMAS, que gere o Hospital Imigrantes, Robson Schmitt, criticou a Prefeitura de Brusque e o secretário de Saúde, Osvaldo Quirino de Souza, alegando que o hospital foi “bloqueado incansavelmente” pelo próprio secretário.  Osvaldo foi entrevistado pelo programa Rádio Revista Cidade  da Rádio Cidade, na manhã desta terça-feira (30) e  falou sobre a situação envolvendo o IMAS e  a saúde de Brusque. 

“Houve um mal entendido. Tanto que o contrato foi celebrado ontem. Quem sai da iniciativa privada e vai para o serviço público tem um trâmite a ser seguido. Veio um instituto novo para prestar o serviço e adquiriu um hospital, então a secretaria avalia e encaminha ao Comusa (Conselho Municipal de Saúde)”, explicou o secretário. 

Sobre uma participação orçamentária do município de Brusque na gestão do Hospital Imigrantes, que passou a ter uma participação do governo do estado na gestão, Osvaldo elucidou as dúvidas sobre o funcionamento. 

“O Estado assumiu, a partir de agora, essa gestão de fiscalização e o pagamento direto, então não passa mais nada pelo município. Ficou desse jeito e ontem foi celebrado isso”, declarou. 

Ainda sobre o tema, o secretário deixou claro que não há a possibilidade, mesmo em caso de estouro da previsão orçamentária, da Prefeitura arcar com os custos. 

“O pessoal ficou com medo do Estado não conseguir pagar e sobrar para o município de Brusque, mas não será assim. Vai ser uma estrutura do Estado dentro de Brusque. Um enclave estadual dentro de Brusque”, ressaltou.