Na tarde desta terça-feira, a reportagem da Rádio Cidade conversou com o secretário de Saúde de Brusque, Osvaldo Quirino de Souza, sobre a expectativa da chegada de nove novos médicos por meio do programa federal Mais Médicos.

Osvaldo destacou que atualmente a cidade já conta com cinco médicos de programas federais, sendo três do Mais Médicos, quando este foi lançado pela primeira vez, e dois do programa Médicos pelo Brasil, que substituiu o Mais Médicos. Ele afirmou que a secretaria manifestou interesse na chegada dos novos profissionais assim que o programa foi lançado.

"Então, foi assim que soubemos que um programa agora chamado Médicos pelo Brasil, que seria um outro nome do programa Mais Médicos, um programa repaginado, nós manifestamos interesse em nove profissionais. Nós já temos três médicos pelo Programa Mais Médicos, aquele mais antigo, e temos dois do programa Médicos pelo Brasil. Então, a gente agora tá em dúvida, eles falaram que iam mandar mais nove, a gente ficou se questionando se seriam os nove com esses cinco que já estão aqui ou então seriam esses cinco e mais quatro. A gente acredita, pelo email que mandaram, que seriam os nove mesmo", comentou Osvaldo.

O secretário ainda ressaltou que os médicos que chegam para trabalhar na cidade têm baixo custo para a prefeitura, uma vez que o salário total do médico é pago pelo governo federal, sendo destinada apenas uma ajuda de custo para a prefeitura, com moradia e auxílio-refeição.

"No caso do Programa Mais Médicos, com auxílio-moradia de R$ 1.900 e auxílio-alimentação de R$ 770, e o salário integral é pago pelo Ministério da Saúde. Já no programa Médicos pelo Brasil, o município desembolsa R$ 1.700, quer dizer, para o município traz muito benefício, porque além de ter o profissional aqui fixado na nossa cidade, os cofres públicos, assim, não têm grande gasto com este, porque a maior parte do gasto fica por conta do Ministério da Saúde, do Governo Federal."

Por fim, Osvaldo falou que, assim que os médicos chegarem, eles serão distribuídos pelas unidades de saúde para suprir a falta de médicos que existe atualmente.

"Quando eles chegarem aqui, nós vamos aos locais onde estão demandando o profissional, porque a movimentação entre os médicos é muito frequente, é constante. Então, tem um postinho que está bem, de repente, aquele médico avisa que vai sair um mês antes, aí fica sem profissional naquela localidade. Tem postos mais longe que ninguém quer ir. Então, tudo isso a gente vai ter que fazer um estudo. Ter realmente a confirmação, a data que eles vão chegar para nós fazermos a distribuição desses profissionais", finalizou Osvaldo.