Polícia Militar afirma que será mais rígida com comerciantes que descumprirem a lei

O comandante do 18º Batalhão da Polícia Militar tenente-coronel, Otávio Ferreira Filho, na noite de quarta-feira (08) alertou os comerciantes em relação a abertura do comércio. Conforme ele, diversos estabelecimentos que estão impedidos de funcionar estavam em plena atividade, em Brusque.
“O comércio desrespeitou as regras impostas, pelo decreto do Governo Estadual, pensando talvez que o decreto municipal iria prevalecer. Então constatei na quarta-feira (08) diversos comércios abertos, até conversei com alguns, mas nesta quinta-feira a polícia vai agir com mais rigor, com aqueles que não podem abrir e acabaram fazendo isso”, frisou ele.
Otávio destacou que esse ato é um descumprimento da lei. “Quando o empresário descumpre o decreto, ele está burlando a regra que muitas vezes criticamos, quando vem de políticos, por exemplo. É inaceitável que as pessoa se achem no direito de abrir o comércio sendo que o decreto não permite, além de lesando os seu concorrente”, destacou.
O comandante afirma que até o momento se estava usando do bom senso, mas o desrespeito está muito grande. “Nós estávamos entendemos o pagamento, das pessoas entrarem e fazerem o pagamento e saírem, mas não é só isso que está acontecendo então agora o pagamento só pode ser na rua, em hipótese alguma o cliente poderá entrar na loja”, frisou Otávio.
Outra situação encontrada pela polícia foi comerciantes forjando vender alguns produtos que se enquadrariam na lei. “Percebemos também estabelecimento comercial que não vendia chocolate normalmente, criando uma gondola na frente com chocolates achando que isso vai ludibriar a ação policial, e isso nós não vamos mais permitir”. Otávio completou dizendo que inclusive dois cultos estavam acontecendo na cidade, algo que extremamente proibido.
Finalizando Otávio confessou que não é um trabalho preferido dos policiais, mas eles precisam agir. “É um trabalho que a polícia militar não gosta de fazer, coibir as pessoas de trabalhar, sinceramente não é algo confortável para o policial, mas a legislação obriga, a missão foi dada e nós temos que cumprir”, concluiu o comandante.