Mais cara é em Florianópolis

Florianópolis registrou a cesta básica mais cara do país em fevereiro: R$ 330,75. A informação integra a Pesquisa Nacional da Cesta Básica, realizada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), e divulgada nesta terça-feira (11).
De acordo com o levantamento, em fevereiro, o custo da cesta básica subiu em metade das 18 capitais brasileiras que são analisadas na pesquisa. As maiores elevações ocorreram em Aracaju (aumento de 5,31%), Florianópolis (2,49%) e no Rio de Janeiro (1,35%).
Vitória (R$ 328,43) e a de São Paulo (R$ 325,35) também figuram entre as mais caras. Já a maior queda no custo da cesta básica ocorreu em João Pessoa (-3,47%), seguida por Manaus (-3,44%) e Brasília (-2,91%). A capital com a cesta básica mais barata do país em fevereiro foi Aracaju, onde o custo médio chegou a R$ 225,57, seguida por João Pessoa (R$ 255,00) e Salvador (R$ 262,78).
Os produtos que puxaram a alta no custo da cesta básica foram o arroz (que subiu em 12 das capitais analisadas, principalmente porque se encontra em período de entressafra), o tomate (que subiu em 11 capitais) e a carne bovina (produto de maior peso da cesta, que ficou mais caro em dez capitais).
Nos dois primeiros meses do ano, oito das 18 capitais analisadas pelo Dieese apresentaram alta nos preços da cesta básica. As maiores elevações ocorreram em Aracaju (4,05%), Florianópolis (3,58%) e Vitória (2,19%).
Com base no valor da cesta básica e levando em consideração a determinação constitucional de que o salário mínimo deve suprir as despesas de um trabalhador e sua família com moradia, alimentação, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, o Dieese calculou que o salário mínimo deveria ser R$ 2.778,63 em fevereiro, valor 3,84 vezes superior ao mínimo em vigor, de R$ 724,00.
Nos próximos dias, a Rádio Cidade vai divulgar o custo da cesta básica em Brusque.
Com informações da Agência Brasil