A Polícia Civil de Brusque já elucidou o assassinato ocorrido no domingo (23), no Bairro Águas Claras. Na ocasião, Silvio Staroski (54) foi alvejado com três disparos, dois acertando-o fatalmente na cabeça e um na lateral do corpo. Outro disparo foi desferido, porém, este acabou acertando na parede da casa onde morava, na Rua Adelina Zierke, local onde foi morto.

Após diligências realizadas durante toda a segunda-feira (24), o delegado Alex Bonfim Reis e sua Divisão de Investigações Criminais (DIC) chegaram até Fernando França Ferera (27), natural de Clevelândia (PR). Fernando era inquilino de Sílvio e morava em um dos cômodos da casa. Em entrevista à Rádio Cidade, o assassino relatou ter cometido o crime por conta de ameaças proferidas pelo senhorio, haja vista o atraso de aluguel.

“Eu tava devendo um mês de aluguel pra ele. Quando eu cheguei, ele tava revoltado, dizendo que ia tacar fogo nas minhas coisas, botar tudo pra fora e disse que ia mandar os capangas dele me matar. Nisso, eu saí pra fora, ele jogou uma lata de cerveja no meu peito”, disse Ferera.

Após esse fato, segundo o delegado Alex, iniciou-se a premeditação do crime. Fernando arrumou álibis falsos, dizendo que ia pescar, pegou uma arma que tinha há algum tempo escondida e, por volta de 15h do domingo, entrou na casa e disparou contra Staroski. Após fugir e descartar a arma num matagal, pediu para a sua mulher fingir que ia recolher roupas no varal para encenar o encontro do corpo, fato que ocorreu por volta de 18h.

Polícia Militar, bombeiros e Instituto Geral de Perícias (IGP) estiveram no local e, naquele momento, iniciaram as investigações. Naquela ocasião, alguns moradores relatavam os fatos que ocorreram naquela tarde. Uma senhora, inclusive, relatou ter ouvido disparos e visto uma pessoa correndo.

Na segunda-feira (24), durante as buscas, a equipe policial conseguiu em pouco tempo colher informações a respeito do crime, junto de moradores e da própria mulher, que acabou confessando que seu marido, França, havia cometido o homicídio. Ele já está preso na delegacia de Polícia Civil e deve ser transferido para a Unidade Prisional Avançada (UPA).

A coleta de provas, como vídeos dos sistemas de monitoramento dos estabelecimentos das imediações, ainda continua para ligar, cada vez mais, Fernando ao crime, informou o delegado.

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