'Tratamento com base aliada mudará'
No programa Rádio Revista Cidade desta sexta-feira (21), o prefeito Paulo Eccel falou sobre as decisões tomadas por parte do governo em relação às exonerações que ocorreram na administração devido ao fato de vereadores da base aliada terem votado contrários ao projeto de lei 11/2013 (Cimvi). A proposta é de origem do Executivo encaminhado ainda em 2013, e que somente na última terça-feira (18) é que entrou na pauta de votação dos vereadores.
O projeto tinha por objetivo permitir a participação do município ao Consórcio Intermunicipal do Médio Vale do Itajaí. Eccel enfatizou que dos 14 municípios que integram a Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí (Ammvi), 12 aprovaram o consórcio. Os dois únicos integrantes da Associação e que ainda não aderiram ao Cimvi são Brusque e Blumenau. Eccel lamentou a atitude dos vereadores integrantes da base governista em votar contra o projeto, já que foram realizadas reuniões com os partidos aliados justamente para explicar a importância deste projeto que era o primeiro passo para implementar o plano de resíduos sólidos.
De acordo com Eccel, os vereadores simplesmente votaram contra o projeto sem apresentar alguma emenda ou substitutivo. Como conseqüência desta atitude, estamos promovendo uma readequação na composição do governo", frisou
Para o prefeito, a decisão dos vereadores de base em votar contra um projeto que era de extrema importância para a cidade, teve influências política e econômica. Os partidos PPS e PR, como não fizeram uma determinação partidária aos seus vereadores pela aprovação do projeto, não compõe mais a base aliada do governo. O diálogo agora será PMDB e PP. Estes tiveram determinação partidária pela aprovação do projeto, embora vereadores tenham votado contra a determinação.
Eccel espera que, até o final da tarde desta sexta-feira (21), os dois partidos definam suas posições para que, já na próxima semana, sejam anunciados novos nomes que integrarão os espaços que vagarem de secretarias e cargos de confiança.
Eccel enfatizou que os novos espaços vagos não serão divididos, por ora, entre as legendas que ainda apoiam o governo. A ideia, segundo ele, é dar uma "cara sua" aos espaços e que isso será definido em conversa com entidades da sociedade organizada.
De acordo com Eccel, a postura de seu governo depois deste episódio político com a base aliada muda totalmente.