Roberto Prudêncio Neto (PSD) falou sobre a Beira Rio na sessão desta terça-feira (18) da Câmara Municipal de Brusque. Disse que há seis anos que está na casa tem se pronunciado a respeito dos cartões postais da cidade. Entre elas a Beira Rio.

Para o pessedista, em diversas que a cidade enfrentou o canal extravasor cumpriu seu papel. No final de 2008, a cheia destruiu a Beira Rio e, segundo ele, antes das desse período, a Beira Rio era arborizada, com passeios a ciclistas e desde então está intransitável, principalmente para quem faz caminhadas e andam de bicicleta. “Vários amigos, pessoas conhecidas minhas, já sofreram acidentes ao longo da Beira Rio. Um deles caiu em um buraco e levou dezessete pontos”.

Prudêncio disse que as obras de recuperação começaram no ano passado e ainda não terminaram. Citou exemplo de Blumenau, atingida pela cheia de 2008 e que em poucos meses foi totalmente recuperada.

Felipe Belotto (PT) disse que em 2011 houve outra cheia, quando o rio saiu do leito. Frisou que o canal extravasor sofreu diversas avarias porque foi construído e entregue para a cidade de forma errada. “Penso que a grande bomba que aconteceu na cidade não foi a enchente. Foi o governo anterior ter executado a obra como fez”.

Prudêncio ainda reclamou da obra de recuperação, que estaria encurtando os espaços e impedindo os usuários de utilizarem o espaço de forma mais segura.

Moacir Giraldi (PT do B) disse que a obra de enroncamento feita pela Prefeitura deve ser feita em toda extensão da via. Ivan Martins (PSD) lamentou o que considera falas para tentar descaracterizar um obra importante como a Beira Rio. “Talvez a mais importante que Brusque já teve até hoje. Quero crer que essa obra é menos importante que Vila Olímpica que este governo prometeu”, ironizou na tribuna.