Durante entrevista no Rádio Revista Cidade na manhã desta terça-feira (3), o presidente do PSOL de Brusque e funcionário público Álisson Castro fez uma denúncia de assédio moral e uso da máquina para fins políticos. Sem mencionar nomes, ele afirma que foi assediado por um cargo comissionado da Fundação Cultural, onde ele também trabalha.

Castro afirmou que nos últimos meses ele fez diversas representações e petições no Ministério Público sobre atos da Prefeitura de Brusque. Entre essas situações, está uma representação para cobrar a aplicação da lei do nepotismo aprovada pela Câmara de Vereadores e uma petição que pedia a revogação do reajuste da planta genérica de valores, que alterou a cobrança de alguns IPTUs.

De acordo com Álisson, um ocupante de cargo comissionado (que ele não revelou o nome) o avisou que ele seria retirado do Conselho do Patrimônio, e por sequência, perderia gratificações, o emprego onde é professor, o cargo que ocupa na Prefeitura de Brusque, além de outras situações não mencionadas.

Inclusive nas ameaças, há também o pedido para que vídeos que Álisson fez criticando a Prefeitura de Brusque sobre a questão do nepotismo e da planta genérica de valores fossem retirados da internet.

Diante da situação, Álisson afirmou que já enviou no começo da semana uma denúncia de assédio moral e uso da máquina pública para fins políticos ao Ministério Público em Brusque. Na entrevista, ele ainda cita que o funcionário não identificado não faz o que é de sua competência no cargo, além de ir até o gabinete do prefeito somente para repassar fofocas dos funcionários da Fundação Cultural.

Obs: Como o áudio foi reproduzido pelo entrevistado sem a prévia autorização dos responsáveis pelo programa, além de não ser analisado previamente, junto do fato do entrevistado não mencionar quem seria a pessoa que estaria praticando os fatos denunciados, a Rádio Cidade não reproduzirá tal conteúdo em seu site.