PAC novamente em discussão
O andamento das obras do PAC Macrodrenagem voltou a ser discutido na sessão da Câmara Municipal de Brusque. Desta vez, coube ao oposicionista Moacir Giraldi (PT do B) focar no assunto. Ele disse que o tempo de execução das mesmas tem feito a população aumentar sua indignação. E citou como exemplo a situação dos moradores do Bairro Santa Terezinha, que recentemente realizaram, inclusive, um protesto contra alagamentos naquela região.
Está se arrastando demais, a população está se cansando. São muitos problemas que poderiam ser evitados, frisou na tribuna.
A líder do governo na Câmara, Marli Leandro (PT), rebateu colocações de Giraldi sobre a situação no Bairro Santa Terezinha e ressaltou que o problema é de longa data e de muitos administradores que já passaram pela cidade.
Vereador, não tiro uma vírgula das manifestações e reivindicações que as pessoas fazem, porque, co certeza, são justas. Mas aquela faixa chama atenção, pois há 35 anos a população esperando por esta obra e até hoje não houve um administrador que não teve a coragem de mexer em uma obra desse nível.
Roberto Pedro Prudêncio Neto (PSD) disse que denúncias feitas pela Câmara fizeram com que obras mal feitas fossem paradas, mas que depois disso nada andou.
Partiu desta casa as denúncias de irregularidades. Por isso que foi cancelado naquela época. Paciência e coragem do prefeito uma coisa. Agora, incompetência na execução da obra é outra coisa, provocou.
Alessandro Simas (PR), que reassumiu cadeira no Legislativo depois de um ano, disse que a discussão sobre os problemas de alagamentos no Bairro Santa Terezinha já tiveram debate dentro da própria Câmara e que a Casa não pode ser acusada de negligencia em relação ao assunto.
Trouxemos toda a comunidade aqui, buscamos solução que seria paliativa (...). A nossa Casa em momento algum deixou de atentar e ajudar. Fizemos sempre a nossa parte, disse ele.
Dejair Machado (PSD) fez o papel de principal articulista da oposição. Iniciou o ano na Câmara focando no que considera falta de ação do governo na execução de muitas obra se na manutenção de outras.
É falta de uma única palavra, ação. É um jogo de empurra, empurra, um joga pra cá, outro pra lá.
Ivan Martins (PSD0 também centrou as criticas o governo. Para ele, o atual governo deixa a desejar, mas é o que mais recursos já teve à disposição para executar os serviços.
Não se fala que foi o governo que mais recursos teve até hoje para investir em uma obra como é a do PAC. São R$ 135 milhões de financiamentos, mais R$ 35 milhões a fundo perdido. São R$ 170 milhões à disposição do governo municipal em cinco anos para realizar essa sobras e estamos vendo o que é isso aí.
Felipe Belloto (PT) usou aparte para dizer que a oposição escolheu começar ao no de forma afiada e na contramão do que a cidade precisa.
Um belo gesto, começar o ano com esse espírito, soltou.