A sessão desta terça-feira (4) da Câmara Municipal de Brusque, que marcou a retomada dos trabalhos em plenário no ano de 2014, foi também marcada por muitos discursos.

José Isaias Vechi (PT), por exemplo, abordou dados sobre programas federais de cunho assistencial. Com base em números, ele defendeu a manutenção dos mesmos e a importância destes, segundo ele, para a sobrevivência e avanço social da população. Entre eles Bolsa Família, Luz Para Todos, ProUni, e outros. “Andamos por ai e muitas pessoas não compreendem a grandeza desses programas”, frisou, apontando números de um levantamento feito por ele sobre o assunto.

Celso Carlos Emydio da Silva (PSD)m contrapôs o discurso de Vechi. Citou como exemplo ações na área da saúde, atacando a criação da rede Cegonha. “Existia um programa chamado Sisprenatal, que preconizava atendimentos a gestantes. Rede Cegonha, para mim, é uma jogada de marketing”, soltou.

Felipe Belloto (PT) também fez aparte e focou nas ações voltadas para educação e qualificação profissional por parte dos programas federais. “Nos últimos dez anos já se fez mais do que o dobro de escolas técnicas do que na história do país”, destacou.

Ivan Martins (PT) disse que os números mostram um contrassenso entre a quantidade de pessoas amparadas pelo programa Bolsa Família e a de pessoas que são consideradas analfabetas adultas. “Vossa excelência citou índice de Bolsa Família de 13 milhões de pessoas atendidas, o que representa 6,5% da população brasileira. A Unesco apresentou recentemente que no Brasil há 13 milhões de analfabetos adultos, também 6,5%”, disse.