Rejeição de regime de urgência causa debate em Guabiruba

O pedido de regime de urgência em um projeto de suplementação orçamentária enviado pelo governo municipal rendeu debate e a rejeição do pedido na noite desta terça-feira (13) na Câmara de Guabiruba. O voto do vereador Felipe Eilert dos Santos foi decisivo para que a suplementação de cerca de R$ 1,8 milhão do pagamento das taxas de lixo, que está em contrato emergencial, ficasse ao menos mais uma semana no legislativo.

Na visão do líder da oposição, Jaime Luiz Nuss, a rejeição do regime de urgência é um recado ao prefeito Matias Kohler. Segundo Nuss, o prefeito estaria se sentindo tranquilo de enviar o projeto sem muita explicação dos motivos para que o regime de urgência fosse aprovado, o que teria motivado o que ele chamou de primeira vitória da oposição.

Já no entendimento do líder do governo, Waldemiro Dalbosco, afirmou que a suplementação é uma situação corriqueira no governo, com a necessidade da realocação de recursos. E no caso da cobrança da coleta de lixo, a suplementação é para que dentro do contrato emergencial a empresa cobra o valor do poder público, e então a Prefeitura de Guabiruba cobra esse valor da população.

O próprio vereador Felipe Eilert dos Santos tratou de colocar panos quentes na história e avisar que seu voto não seria motivo para polêmicas. Ele acredita que todos têm independência para votar como achar necessário. Sua posição contrária ao regime de urgência foi a falta de explicações e dados para o remanejamento de um valor substancial.

Eilert afirma que o projeto será aprovado sem nenhuma dúvida, porém, ele não poderia votar algo com um valor tão expressivo sem o devido conhecimento da matéria. O vereador fez questão também de afirmar que essa votação também não compromete a base governista de maneira alguma.