Acusados da morte do cabo Everaldo são interrogados

CORREÇÃO - Ao contrário do que divulgamos anteriormente, não foi realizada sessão do Tribunal do Júri e, sim, audiência de instrução, em que os acusados do crime foram interrogados pelo juiz Edemar Leopoldo Schlosser. A partir de agora será aberto prazo para que eles apresentem defesa ou contestem informações da investigação. Somente após essa etapa é que o caso vai para julgamento. Como trata-se de latrocínio (roubo seguido de morte), o caso não vai a júri popular no Tribunal do Júri. Quem decide a sentença é o próprio juiz, com base nos elementos apresentados pela investigação.
Começou por volta de 13h30 desta sexta-feira (9) a audiência e interrogatório dos acusados de assassinar o cabo Everaldo Soares de Campos durante a manhã do dia 11 de setembro do ano passado em Guabiruba. Jonathan Silveira Machado, Mário Sérgio Faust e Alessandro Lussoli vão aguardar a decisão do Judiciário.
Outro acusado do crime contra o policial, Rafael Fantoni segue foragido da justiça. Alessandro foi o primeiro a ser preso ainda no início das investigações, enquanto que Jonathan foi preso no dia 24 de outubro, em Florianópolis. Já Mário foi pego no dia 28 de dezembro na cidade de Curitiba (PR), onde se escondia da justiça.
Vários policiais militares acompanham a audiência, que é presidida pelo titular da Vara Criminal de Brusque, Edemar Leopoldo Schlösser. A expectativa é de que o interrogatório transcorra durante toda a tarde, por conta da complexidade do crime e por envolver um policial militar.
Os três acusados do crime já presos estavam na Unidade Prisional Avançada de Brusque.
RELEMBRE O CASO
O cabo Everaldo Soares de Campos foi morto por ladrões durante a manhã de 11 de setembro de 2017, quando ele chegava a uma agência bancária no Centro de Guabiruba. Mesmo soltando o malote que tinha nas mãos no chão, os criminosos atiraram diversas vezes contra o policial, que fazia parte do Pelotão de Patrulhamento Tático.
Um dos responsáveis pelos tiros que atingiram Everaldo, Lucas Silveira foi atingido por um disparo da própria arma na perna e morreu no mesmo dia da ação, durante a fuga. O grupo fugiu do local após o crime em um HB 20 e após abandonar o veículo entraram em um caminhão que já os esperava.
Com auxílio de denúncias anônimas e a prisão preventiva de vários envolvidos, foi possível identificar todos os envolvidos na ação criminosa.