A Secretaria de Saúde, por meio do Conselho Municipal da Saúde (Comusa), prepara para o dia 22 de março, a 7ª Conferência Municipal de Saúde de Brusque. A atividade ocorre na Unifebe, das 08 às 17 horas. A conferência é um dos principais espaços democráticos de construção de políticas de saúde no município, bem como do controle social e da fiscalização da execução de políticas públicas no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). E neste ano traz como tema: “Garantir Direitos e Defender o SUS, a Vida e a Democracia – Amanhã Vai Ser Outro Dia”. 

A participação no evento é aberta a representantes dos diversos segmentos da sociedade civil: movimentos sociais; trabalhadores de saúde formais e informais, associações, sindicatos, setor empresarial, entidades profissionais, acadêmicas e de pesquisa, organizações não-governamentais e representantes do poder público municipal.

O secretário da Saúde, Osvaldo Quirino de Souza, destaca que o objetivo da conferência é  avaliar, planejar e definir propostas de ações e diretrizes que melhorem a qualidade dos serviços de saúde pública. “Convidamos a comunidade para participar, esse é um espaço democratico onde vamos debater demandas e elaborar propostas que serão levadas às esferas maiores de poder, por isso é importante a participação da população”. 

Para se inscrever

As inscrições para a 7ª Conferência Municipal de Saúde estão disponíveis de duas formas, on-line e presencial, ambas com limite de vagas. Para a inscrição on-line, são 75 vagas, e basta acessar o link, até o dia 20 de março. Já para a modalidade presencial são 74 vagas, com credenciamento, no local, a partir das 08 horas. 

Quatro eixos discutidos

A partir do tema principal, a conferência vai ter os seguintes pontos de debate:

I. O Brasil que temos. O Brasil que queremos

Para que possamos fazer novas manhãs de Brusque e do Brasil que queremos, é fundamental traçar um panorama do município que temos, e entendermos qual é a nossa situação atual, quais são nossas necessidades e demandas, e de quem são as responsabilidades para chegarmos ao novo panorama. 

II. O papel do controle social e dos movimentos sociais para salvar vidas

A saúde como direito humano, previsto na Constituição, integrante da Seguridade Social e organizada por meio do SUS, nos remete a um Estado Democrático de Direito que oportuniza o acesso através de políticas públicas, voltadas às necessidades de saúde das pessoas com toda sua diversidade e pluralidade.

III. Garantir direitos e defender o SUS, a vida e a democracia

A saúde resulta do cuidado prestado em redes e serviços, e por políticas econômicas e sociais que a promovam. O SUS, como expressão da realização do direito humano à saúde, é considerado a maior política de inclusão social, amparado nos seus princípios e diretrizes fundamentais – sistema universal de saúde e da determinação social da saúde.

IV. Amanhã será outro dia para todas as pessoas
 
O município e o país que queremos são lugares de justiça social, de inclusão, de democracia, de liberdade e de um SUS forte. A vida que abarca a saúde que queremos não está apenas no corpo como pele, ossos e órgãos. A vida inclui as sensibilidades, os sentimentos, os afetos, os desejos e os pensamentos, como também a história e as ancestralidades.