Família Acolhedora de Brusque é referência para seminário em Blumenau
Profissionais da Assistência Social de Brusque participaram na segunda-feira (26) em Blumenau da Roda de Conversas sobre os Serviços de Acolhimento para Crianças e Adolescentes. O evento sediado na cidade vizinha teve como objetivo mostrar os trabalhos que têm dado resultado em municípios de abrangência da Associação dos Municípios do Médio Vale do Itajaí.
Conforme a psicóloga do Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora de Brusque, Ionara Marques de Oliveira Ricciatti, que trabalha em conjunto com a coordenadora de alta complexidade, Fatima Ziane Machado, e da assistente social Danielly Vieira, a ideia foi mostrar as experiências que Brusque já teve com o serviço.
A cidade foi a única a abordar no encontro as metodologias do trabalho desde o início do processo de acolhimento até o desacolhimento. “Para nós foi uma grande honra ter essa oportunidade. Brusque foi vista como referência por já ter todo um projeto consolidado, pois já são seis anos do início do serviço e seis casos de acolhimento”, diz.
A psicóloga ainda ressalta que Brusque é um dos poucos municípios da região que tem o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora. “A própria Blumenau ainda não tem, e estuda a implantação para maio, Itajaí também é outra grande cidade que vai fazer a implantação esse ano, isso só mostra o quanto estamos adiantados em relação a outros municípios”, afirma.
Em toda Santa Catarina, segundo dados de 2017 da Secretaria de Estado da Assistência Social, Trabalho e Habitação, até o fim do ano apenas 55 entre os 295 municípios do estado possuem o Serviço de Acolhimento em Família Acolhedora.
Pelo sucesso em Brusque, as profissionais da Assistência Social agora farão explanação sobre o serviço no 3º Seminário Estadual de Acolhimento Institucional e Familiar, para que, junto com as famílias, possam relatar as experiências ao longo destes anos. Elas também contarão mais sobre o projeto em cidades como Itajaí, e também em evento promovido pelas cidades de Ascurra, Apiúna e Rodeio.
“São oportunidades gratificantes, pois nos permitem falar sobre o serviço, a metodologia de trabalho, acolhimento e desacolhimento. E com certeza um momento importante para que mais pessoas conheçam a iniciativa e também para os municípios que pretendem implantar”, finaliza Ionara.