Grupo analisa criação do Museu da Fiação e Tecelagem
A comissão organizadora do Sesquicentenário de Brusque esteve reunida na manhã de ontem (2), no salão nobre da Fábrica de Tecidos Carlos Renaux, com empresários e representantes de entidades visando a criação do Museu da Fiação e Tecelagem, o Museu da Indústria Brusquense. O evento contou com a participação direta de 34 pessoas.
A idéia é ter um espaço onde a história da indústria têxtil seja resgatada e guardada de maneira organizada e perene, preservando os muitos objetos e fatos que foram decisivos para o fortalecimento e crescimento da maior força econômica da cidade.
Após manifestações sobre o conceito, a localização, o acervo, os recursos e outras demandas para a implantação do Museu, foi deliberada a constituição de um grupo de trabalho executivo (GTE), a ser composto em sete dias, com representantes das indústrias, das entidades representativas dos trabalhadores e dos empresários, de órgãos do poder público, de instituições de ensino superior, clubes de serviço e outros interessados.
Alguns membros do GTE foram referendados na própria reunião, como Maria Luiza Renaux, Helga Kamp, Walter Bueckmann, Herbert Pastor e Juliano Carlos Renaux. Paulo Kons foi escolhido para ser o coordenador dos trabalhos.
As organizações e pessoas interessadas em compor o GTE deverão manter contato com os telefones 3251-1863 e 9997-9581, ou pelo e-mail cmc@brusque.sc.gov.br.
Entre os presentes, a conselheira municipal de Cultura, Maria Luiza Renaux, enalteceu que “a presença-surpresa e simpática do prefeito municipal e a recepção dos grupos de trabalho no salão nobre da Fábrica Renaux por seu presidente, Valter Bueckmann, num encontro inédito e festivo, deixa entrever boa perspectiva na idealização de um Museu da Indústria para o Berço da Fiação Catarinense”.
Para Marcus Schlösser, diretor da Cia. Industrial Schlösser, o encontro teve “um início digno do resgate de nossa história, a história têxtil de Brusque, que na verdade começa no fim da Idade Média na Europa, quando a atividade têxtil deixa de ser uma atividade artesanal e lidera a entrada em uma nova era, iniciando a Revolução Industrial”.
Antônio Cervi, diretor executivo da Associação Empresarial de Brusque (AciBr) e presidente de honra da Sociedade Amigos de Brusque, considera que “desafios nos renovam e nos trazem novas perspectivas e novos olhares. O projeto de se construir um Museu que resguarde a memória dos nossos empreendedores e produtos aqui fabricados deverá se constituir em um grande marco em nossa história”.


