Desde outubro de 2018 segue vigente no Brasil a Lei 13722/18, conhecida como “Lei Lucas”, que determina às escolas, públicas e privadas, o domínio de técnicas que garantam a efetividade do atendimento de primeiros socorros. Por esta razão, nesta sexta-feira, 27 de janeiro, durante a Formação Continuada do Colégio São Luiz, professores e demais funcionários passaram pela capacitação teórica e prática, ministrada pelo bombeiro militar, Alexsander Tarouco, e pelo bombeiro civil, Alisson Mellao.

O diretor do Colégio São Luiz, padre Silvano João da Costa, destaca a importância dos profissionais adquirirem esse conhecimento. “Iniciar o ano com formação é nos prepararmos e nos mantermos sempre atualizados. Então, escolhemos nos aprofundar na Lei Lucas, que envolve os cuidados do atendimento de primeiros socorros. Esta é uma capacitação muito importante e, como colégio, temos total ciência da necessidade dos nossos profissionais saberem como agir caso algum acidente aconteça”, ressalta.

O coordenador pedagógico, Fabrício Bado, explica que a formação integra outras ações internas na área da saúde e segurança. “Na quarta-feira recebemos um policial militar que nos apresentou o protocolo americano ‘Run, High and Fight’. Também realizamos um workshop com uma fonoaudióloga, pensando na saúde vocal de nossos professores. E, hoje, finalizamos a semana de capacitação, com o curso de primeiros socorros, que beneficia toda a comunidade escolar”, pontua. 

O bombeiro militar, Alexsander Tarouco, que ministrou o treinamento, fez uma breve introdução teórica sobre anatomia, biossegurança e os conceitos da avaliação primária e secundária. Em seguida, todos participaram da atividade prática, na qual aprenderam, através de bonecos, como agir em situações de asfixia, parada cardíaca e traumas. 

“Realizar essas práticas faz com que os professores se sintam mais seguros na hora de agir perante uma situação de emergência, de forma rápida e eficiente, garantindo que tudo fique bem”, finaliza o bombeiro.

Lei Lucas
A Lei Lucas foi sancionada em 4 de outubro de 2018. Ela faz referência ao menino Lucas Begalli, que morreu aos 10 anos por asfixia, ao se engasgar com um lanche, durante um passeio escolar. 

A fatalidade poderia ter sido evitada caso as pessoas responsáveis tivessem conhecimento sobre primeiros socorros. Desde então, a família de Lucas tem lutado para que a legislação brasileira seja mais rigorosa na preparação de pessoas que trabalham em espaços de infância e escolas.