Como está o Cartório de Registro de Imóveis três anos após a intervenção

Quase três anos após a intervenção da Corregedoria-Geral do Tribunal de Justiça do Estado no Cartório de Registro de Imóveis de Brusque, o processo ainda não tem prazo para ser encerrado. Apesar de ter começado administrativamente antes de 2018, o processo chegou a ter o julgado, mas está parado após pedido de vista.
Desde novembro de 2020, um novo interventor responde pelo espaço no lugar de Juraci Duarte. Antes da mudança, a advogada Lenice Mellos chegou a responder pelo local, até pedir afastamento por motivos pessoais.
Desde que assumiu, o oficial interventor Lucas Paes Koch, tenta dar mais agilidade para Registro. Até o momento foram feitas a revisão de processos, treinamento e aumento da equipe. De 23 pessoas, passou para 36 e a tendência é que chegue a 41 no próximo mês.
Reformulação
Brusque, segundo ele, tem um dos 10 maiores cartórios do estado e o aumento se reflete na rotina e movimentação. Desde novembro, foram feitos 41% mais protocolos de títulos.
“Representa que a cidade está crescendo. Existe uma demanda por parte da população, dos profissionais e por isso que o cartório tem que dar uma resposta célere”, resume e reforça que a rapidez implica em vendas e financiamento mais rápidos.
“Além da questão dos empresários, existe uma questão social por trás do registro, por que existe muitas pessoas que estão adquirindo seus imóveis por financiamento e precisam registrar para poder mudar logo e sair do aluguel”.
Além das medidas, Koch também projeta reformulações, com aumento do número de atendentes e espaço físico. Segundo ele, a tendência é que o órgão elabore checklists, orientações e palestras sobre os processos internos.