(Vídeo) Menos da metade do previsto com o Refis está sendo arrecadado em Brusque
Para esclarecer alguns pontos do trabalho da administração de Brusque, o secretário de Governo e Gestão Estratégica da Prefeitura, William Molina, participou do Rádio Revista na manhã desta terça-feira (6). Um dos assuntos trazidos foi em relação ao Refis 2021, ou seja, o Programa de Recuperação Fiscal que pode ser aderido pelo cidadão até o dia 31 de julho.
Conforme ele, menos de 50% do valor estimado foi arrecadado. “Geralmente, as pessoas procuram o Refis na última semana. Estamos analisando as condições de arrecadação e financeira da população para prorrogar, mas primeiro vamos fazer uma análise e decidir na última semana se vamos estender esse prazo. A expectativa era arrecadas 10 milhões e não arrecadamos nem metade disso, estamos em cerca de 3 milhões. Então, vamos avaliar a prorrogação”, explicou ele.
Com o programa, as empresas e pessoas físicas podem quitar débitos anteriores a 2020 com abatimento de até 100% de multa e juros, com possibilidade de parcelamento em até 48 vezes. A adesão ao parcelamento poderá ser feita por meio do e-mail refis2021@brusque.sc.gov.br, ou presencialmente, mediante agendamento prévio de horário feito no site https://brusque.atende.net/cidadao.
Molina salienta que as contas da prefeitura são muito justas e, conforme ele, qualquer valor extra que entra no caixa é significativo para ser fazer novos investimentos na cidade.
De acordo com o secretário, para 2022 o orçamento já está programado no Plano Plurianual (PPA). “A prefeitura espera arrecadar para o próximo ano R$628. 930. 091 desse valor R$70. 443. 732 para investimento, ou seja, 10% de toda a arrecadação do município. O restante do valor já está todo comprometido. Dois deles são obrigatórios por lei, a saúde e educação”.
Ele disse que em 2022 na saúde deverá ser investido, R$ 134. 384. 640 ou seja 21.37% do orçamento total. “O obrigatório seria 15%, mas como o governo do Ari durante a campanha se comprometeu que a saúde seria prioridade o investimento é maior. Na educação usaremos cerca de 28.62% do orçamento”, esclareceu Molina.