No final deste ano, o Programa de Educacional de Resistência às drogas e à Violência (Proerd) completará uma década de realização em Brusque. Implantado no município em 1999, a iniciativa visa trabalhar nas crianças os perigos e os malefícios causados pelas drogas, sejam lícitas (legalizadas) ou ilícitas (criminosas). Em todas as escolas há turmas recebendo orientações a respeito do assunto. 

Conforme relatou o capitão Otávio Ferreira, da Polícia Militar, em entrevista ao programa Repórter da Cidade desta terça-feira (7), o Proerd surgiu nos Estados Unidos, em 1983, chegando ao Brasil em 1992. Santa Catarina conheceu a proposta cinco anos depois, em 1998, na cidade de Lages. No ano seguinte, foi a vez de Brusque, juntamente com vários outros municípios aderirem à ideia. “Em Brusque, já chegamos a atender a 100% das crianças de 4ª série. Atualmente, devido à defasagem policial não vamos conseguir este ano. Tem dado grandes resultados” comenta o policial.

O curso tem duração de dez aulas para alunos de 6º e 4º ano do ensino fundamental, mas o grupo maior de estudantes que participa está entre o 1º ao 4º. As aulas acontecem uma vez por semana, com duração entre 60 e 90 minutos, ao longo de dois meses e meio, em média. Além das salas de aula, o programa também trabalha junto aos pais dos estudantes, com o objetivo de orientá-los sobre os riscos das drogas na vida dos filhos. “Trabalhar o perfil das crianças, fazendo com que ela aprenda a se auto valorizar, para que não venha a ter uma personalidade fraca e tiver a ser, mais tarde, mais uma vítima das drogas” explica o capitão da PM.