Índices positivos de Brusque atraem empresários, afirma secretário
A pandemia do novo Coronavírus teve início no mundo no começo de 2020, e após quinze meses, a reportagem da Rádio Cidade conversou com o secretário de Desenvolvimento Econômico, Ademir Jorge, para falar de quais são os segmentos de empresas que buscaram a cidade para se instalar.
O secretário comenta que em um primeiro momento se esperava algo pior: um cenário negativo. Mas, no fim de tudo, só foi um susto. Os empresários agiram rápido e, inteligentes, para passar pela aquela situação e conseguiram vender seus produtos, faturando em meio à aparente crise que ameaçava.
Sobre o segmento específico que mais cresceu na cidade durante esse período, ele explica que, semanalmente, vários empresários de todas as regiões do país o procuram para conversar sobre a instalação de empresas na cidade. Elas são desde da área têxtil, metal mecânica, prestadores de serviços, construção civil, entre outras. Por isso, não se tem um segmento especifico que se destacou na abertura de empreendimentos nesse período. Apesar de que Brusque mantém vocação para a área têxtil.
“Brusque é vista como uma cidade de qualidade de vida, uma segurança pública muito bem estruturada, com pouco índices de criminalidade. Uma ótima educação, tanto no público como no privado, e é claro que isso desperta o interesse desses empresários”, completa Ademir
O secretario ainda salientou sobre o Sistema Nacional de Emprego (SINE), o qual colocou no último mês Brusque como a cidade que mais oportuna emprego no estado, com quase 1.300 vagas em aberto. Com isso, surge outro problema; a qualificação da mão de obra que muitas empresas precisam.
A ideia de Ademir é tentar qualificar essa mão de obra para esteja mais preparada para o mercado de trabalho. Ele cita como exemplo o projeto “Amor pela costura”, idealizado por duas costureiras e executado em parceria com a AMPE, no qual há 600 pessoas na fila de espera para aprender a costurar.
O secretário afirma que a intenção é fazer o mesmo projeto na Prefeitura, junto com a entidades da cidade, para qualificar mão de obra. Isso porque por muitas vezes as vagas não são preenchidas justamente por esse problema, os profissionais não estarem qualificados.