Subcomandante detalha uso de câmeras policiais pelo 18º BPM

Há dois anos em uso por policiais de Brusque, as câmeras policiais estão incorporadas às rotinas dos policiais locais. Pelos equipamentos são captadas imagens que servem tanto para rever a atuação das equipes, quanto para embasar investigações ou processos judiciais.
Toda guarnição na rua possuí, pelo menos um policial com um dos equipamentos registrando o atendimento da ocorrência desde o início. Segundo dados do 18º Batalhão de Polícia Milita são, em média, 18 câmeras em uso recorrente pelos policiais locais.
“Nosso sistema, hoje, de trabalho, é todo on-line, informatizado então o policial assume o serviço pelo smartphone”, detalha o subcomandante, major Ciro Adriano da Silva, em referência ao PMSC mobile. É pela plataforma de uso interno, via celular ou tablet, que câmera é atrelada à cada guarnição.
Um benefício destacado por ele é a possibilidade de conferir a atuação das equipes e ajustar a operação em situações semelhantes. “No jogo Brusque e Remo, que teve muita confusão no final, para avaliar como nós reagimos, o que poderia ter feito melhor”.
A prática acaba não sendo tão recorrente, segundo o subcomandante em função do tempo de gravação. Cada ocorrência leva, em média, de duas a quatro horas para ser encerrada, segundo estimativa dele. Com isso, o material acaba sendo mais usado pelos próprios agentes envolvidos ou por demanda judicial.