Neste sábado (26), o Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias do Vestuário de Brusque e Guabiruba (Sintrivest), se uniu à campanha mundial do “Outubro Rosa” e, em parceria com a Rede Feminina de Combate ao Câncer, Hospital Azambuja e Hospital Evangélico, realizou uma tarde de palestra com o médico radiologista, Gustavo Correia, e o médico mastologista, Cristiano Steil da Silva. Na oportunidade foram distribuídas camisetas do evento e protetor solar, além do encerramento com café.

“Pesquisas dizem que uma em cada oito mulheres vai desenvolver o câncer em algum momento de sua vida. Entre os principais fatores de risco está o fato de ser mulher, idade, histórico familiar, histórico pregresso, etnia (mais comum em mulheres brancas), tempo de exposição à reposição hormonal, obesidade, falta de exercícios físicos e alimentação saudável, entre outros”, explicou o médico radiologista, Gustavo Correia.

Segundo ele, não há uma fórmula de prevenção ao câncer de mama e, por essa razão, o melhor caminho é a busca pelo diagnóstico precoce, sobretudo através da mamografia anual, indispensável após os 40 anos. Os tratamentos após a descoberta do câncer de mama, na maioria dos casos, envolvem cirurgia, sessões de quimioterapia e radioterapia. A ciência, no entanto, tem dedicado boa parcela de seus esforços para minimizar os efeitos da doença, com ênfase na origem do problema, ou seja, as falhas no DNA. Além disso, novos medicamentos têm sido testados, além de um contraste que melhora a avaliação da mamografia e esse mesmo exame sendo realizado em terceira dimensão.

“Em Brusque, de acordo com o censo, temos mais de 116 mil habitantes. Se metade deles, ou seja, cerca de 58 mil forem mulheres, nos teremos 40 novos casos de câncer de mama todos os anos na cidade. Ainda não temos como encontrar um culpado pela doença, por isso, atenção aos exames é fundamental”, ressaltou o médico mastologista, Cristiano Steil da Silva.

Após a palestra, os dois médicos ficaram à disposição para perguntas. Muitas das mulheres participantes relataram casos pessoais da doença, enquanto outras ainda tinham dúvidas sobre o assunto. Os questionamentos foram tantos que o encontro se estendeu mais do que o esperado e as mulheres vestuaristas deixaram a sede da entidade mais informadas e com a missão de levar o conhecimento que receberam para as mulheres com as quais convivem em casa e no trabalho.

Colaboração: Phamela Hinhel