O Conselho Municipal de Saúde de Brusque (Comusa) realizou na noite de ontem (17) a reunião de número 193. O encontro aconteceu, como de costume, no salão nobre da prefeitura. O destaque do encontro ficou por conta das discussões entre a presidente Sueli Lauritzen e o vice-presidente do Comusa e sindicalista Julio Gevaerd, sobre um documento encaminhado pelo segmento dos trabalhadores.

Trata-se de uma sugestão para que fossem incluídos alguns remédios na lista do Sistema Único de Saúde (SUS), elaborada pela secretaria de municipal Saúde, que, segundo integrantes do governo municipal, passou de 96 para 145 itens. A indignação do sindicalista ocorreu porque, ao invés de ser submetida à avaliação do Comusa, a lista foi encaminhada diretamente para a secretaria. A situação voltou a causar mal estar entre Gevaerd e Sueli.

O vice-presidente vem se referindo ao longo das reuniões que o Comusa mudou sua postura com a entrada do novo governo municipal, tornando-se mais ameno nas cobranças. Além desta situação, Gevaerd comentou sobre o caso que envolve a conclusão das obras do centro de imagens no Hospital de Azambuja, referindo-se às entrevistas que concedeu ao Jornalismo da Rádio Cidade, nos programas Agito Geral e Repórter da Cidade.

A diretora da Saúde da prefeitura, Márcia Adriana Cansian, respondeu a questionamentos da presidência sobre a situação dos postos de saúde que ainda estão sem médicos. Juntamente com a diretora-geral da pasta, Dirce Maria Schneider, Márcia apresentou um vídeo sobre a proposta denominada Pacto de Gestão na Saúde cujo objetivo é integrar todos os trabalhos e ações voltados para o setor.

Na reunião ainda foi apresentado um parecer sobre o Plano Municipal de Saúde, que está em elaboração, além de um relatório da gestão na saúde referente ao ano de 2008.