“O policial que atua em Itajaí precisa ser bastante ativo”

Ex-subcomandante da Polícia Militar de Brusque, o major Ciro Adriano da Silva realizou, recentemente, o desejo na carreira policial de comandar um batalhão. Desde o dia 6 de dezembro último, ele está à frente do 1º Batalhão de Polícia Militar de Itajaí. E foi sobre esse assunto quer ele conversou na manhã desta terça-feira (3) com a equipe do programa Rádio Revista Cidade, da Rádio Cidade.
Major Ciro disse que chegou ao comando de Itajaí após passagem por Blumenau, onde atuou durante cerca de um ano. Pelo tempo de serviço, não foi possível estar à frente do 18º BPM de Brusque, devido a outros policiais mais antigos estarem na ordem para sucessão. Diante desse cenário, ele colocou-se à disposição para ocupar a função em outro batalhão, surgindo o de Itajaí.
Pela dimensão populacional (cidade possui quase 300 mil habitantes), o batalhão atende apenas o território de Itajaí. O que não torna o trabalho mais fácil, assegura o comandante Ciro. São em torno de 180 policiais à disposição, efetivo que está além do ideal para o porte da cidade.
Itajaí, segundo Ciro, possui grande volume de registros de crimes como furtos e violência doméstica, juntamente com tráfico de drogas. São atendidas, em média, mais de cem ocorrências diariamente.
“O policial que atua em Itajaí precisa ser bastante ativo. Diferente de Brusque, em que é possível desprender um pouco mais de tempo na ocorrência, conversar mais sobre o caso, lá precisa ser bem rápido”, pontuou ele.
O policial afirma que vive um momento especial na PM, pois conseguiu chegar ao comando de um batalhão e está prestes a ser promovido a tenente-coronel ainda bastante jovem.
“Entrei num momento muito bom na Polícia Militar. Devo receber a promoção para tenente-coronel em breve, mas ainda tenho uns 12 anos de atuação até ascender à próxima (coronel)”, frisou ele.