Audiência pública discute situação administrativa da Unifebe
Uma audiência pública realizada na noite de ontem (10), na Câmara de Vereadores de Brusque, discutiu sobre a situação administrativa da Unifebe. O ato foi coordenado pela Comissão de Educação da Assembleia Legislativa de Santa Catarina e contou com a presença de professores, estudantes, membros do poder público e funcionários da Alesc.
Durante quase duas horas, os participantes discutiram e apresentaram seus pontos-de-vista a respeito da gestão atual no Centro Universitário de Brusque. O empresário e ex-vereador Newton Patrício Crespi, autor de um pedido de CPI na Câmara quando exerceu mandato, para que se investigasse alteração feita no estatuto da universidade, falou durante quase 40 minutos. Ele apresentou um relato histórico da situação, na qual, segundo afirmou, a instituição sofreu mudança que vai contra a lei, ao passar de entidade pública para privada.
A mudança, de acordo com Crespi, foi realizada em 1997, quando um grupo de integrantes do conselho administrativo fez alteração na redação, tornando a então FEB (Fundação Educacional de Brusque) de caráter público com direito público, para "caráter público com direito privado". A sugestão dos presentes foi para que se busque maneiras de devolver a Unifebe o caráter totalmente público. Uma das afirmações feitas por Crespi é de que a instituição, legalmente, é uma Fundação pertencente ao poder Executivo, logo devendo prestar contas à sociedade.
O vereador Alessandro Simas (PR), integrante de uma comissão no Legislativo brusquense que tem por objetivo levantar as questões relacionadas a este assunto, pediu ao deputado Pedro Uczai (PT), presidente da comissão da Assembleia e que dirigiu o encontro de ontem, apoio para que isso seja resolvido o mais rápido possível. Professores e estudantes presentes ao encontro também expuseram suas versões sobre o caso. As definições apresentadas ontem serão encaminhadas ao poder Executivo, Legislativo e também à administração da universidade, que não compareceu e nem enviou representante à audiência pública.



