Ainda na entrevista concedida ao Rádio Revista Cidade na manhã desta terça-feira (7), Jones Bósio falou sobre as polêmicas que envolvem seu nome nos últimos tempos, como as denúncias no Ministério Público. Ele se diz perseguido pelo promotor Daniel Westphal Taylor, responsável pela 3^a Promotoria do Ministério Público de Brusque desde 2010.

No caso do Brasileiro de Motocross, Jones afirmou que a SDR não tinha recursos para auxiliar no evento. Então, segundo ele, as regionais eram obrigadas a conversar com os secretários setoriais, o que beneficiaria a candidatos envolvidos com essas secretarias. Na visão de Jones, as SDRs foram utilizadas como escudos de candidatos.

Um dos nomes citados por Jones como secretário setorial que beneficiaria diretamente a algum candidato é o de Filipe Mello, que ocupou a secretaria de Turismo, Cultura e Esporte até dezembro de 2016. Na entrevista, Jones mencionou que a prática beneficiaria a imagem do pai do então secretário, o deputado federal Jorginho Mello.

Sobre a atuação do promotor Daniel Westphal Taylor, Jones afirmou que não entende o fato das várias denúncias em torno do seu nome: “Ele me persegue, e não só eu. Ele tá enchendo o saco de várias pessoas”. Nesse caso ainda, Jones pediu que Taylor chamasse o então secretário Filipe Mello e a ex-secretária Sandra Eccel no caso do processo da retirada de barreiras.

Cargo Público

Em determinado trecho da entrevista, Jones mencionou que trabalha pela comunidade, mesmo não tendo cargo público: “Hoje eu não tenho cargo público, não sou secretário, não sou prefeito, não sou nada, a não ser um eleitor, um agente político que luta pelo bem e pela qualidade de vida das pessoas”. Porém, dados presentes no Portal da Transparência da Câmara dos Deputados mostram que Jones desde maio deste ano ocupa cargo em comissão de Secretário Parlamentar no gabinete do deputado Cesar Souza, com salário bruto de R$ 7.964,74 (confira as imagens do Portal da Transparência no topo da matéria).

Acompanhe a entrevista na íntegra abaixo: