Índices são baixos, diz vereador sobre estudo
Em meio à sessão ordinária de terça-feira (1), o vereador Dejair Machado (PSD) comentou sobre a pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) sobre índices de qualidade e desenvolvimento de Brusque. Ssegundo ele, a Firjan, que é uma instituição de respeito, divulgou índices relacionados a gestão fiscal dos municípios, com base em cinco indicadores (receita própria, gasto com pessoal, liquidez, investimentos e custo da dívida).
Nessa pesquisa, que avaliou o desempenho fiscal das cidades, Brusque ficou em 202º, dentre 290 municípios catarinenses analisados. Essa é uma posição ruim e significa um alerta para quem está administrando de que está na hora de começar a avaliar essas questões. Não podemos permitir que um município rico como o nosso fique nessa posição, disse na tribuna.
Segundo o vereador, o indicador de liquidez ficou em 0,34 e o custo da dívida em 0,33, sendo que a média geral foi de 0,55 num total de 1,0. Se comparar com gestões anteriores, de acordo dom Dejair, de 2006 a 2008, a cidade tinha conceito A em Investimentos. Em 2009 passou para C e, depois ,foi para D. No quesito Gasto com pessoal, tínhamos em 2007 e 2008 conceito A e agora temos conceito C. Podem até dizer que parte da liquidez e custo da dívida, vem dos empréstimos que foram feitos antes e estão sendo pagos agora, e reconheço que é verdade. Mas pergunto para quem esteve na Legislatura passada, se já não aprovamos cerca de R$ 100 milhões em empréstimos, definiu o vereador.
Em aparte, Valmir Ludvig (PT) observou dois aspectos. Primeiro, havia dívidas que não eram pagas e só apareciam os investimentos o que pesa positivamente. Segundo, muitos servidores eram terceirizados e agora são contratados, o que também compromete os índices.
ivan Martins (PSD) disse ser normal um governo quando assume ficar com dívidas do governo anterior. Isso é natural e é preciso observar que com R$ 35 milhões a fundo perdido chega a R$ 170 milhões os empréstimos feitos pela Prefeitura nesta legislatura.
Felipe Belotto (PT) alegou que outro elemento que analisa as contas do município é o Tribunal de Contas do Estado (TCE). Apesar do índice Firjan ter aceito a maquiagem contábil que o governo anterior fez, houve três contas rejeitadas, enquanto que nos últimos quatro anos, apesar dos índices apresentados pela Firjan, as contas foram aprovadas pelo TCE. Fica provado que o Governo anterior estava maquiando as contas.