2 milhões de brasileiros têm a doença
O programa Repórter da Cidade recebeu ontem (19) o secretário municipal de Saúde, Eduardo Loos, e o médico infectologista, Ricardo Freitas, para falar sobre a hepatite, doença que atinge dois milhões de pessoas no Brasil e que apesar de ser uma enfermidade lenta e silenciosa, pode levar à morte.
A doença inflamatória que atinge o fígado pode ser provocada pelo abuso de álcool, por reação de medicamentos ou pela transmissão do vírus. Um dos fatores de maior risco e que foi levantado pelo infectologista foi a utilização de materiais não esterilizados pelas manicuras. Apesar de haver fiscalização por parte da vigilância sanitária, os riscos ainda são grandes, já que alguns estabelecimentos não respeitam o cliente e voltam a cometer ações erradas.
Eduardo Loos alertou que a vacina contra a hepatite B está disponível nos postos de Saúde da cidade, para todas as pessoas menores de 20 anos. Além disso, algumas pessoas devem fazer o exame que constata a presença do vírus. São eles as vítimas de abuso sexual, pessoas que moram na mesma casa do portador da hepatite B, parceiros sexuais de portadores de hepatite B ou C, usuários de drogas injetáveis ou inaláveis, pessoas que fazem sexo sem camisinha e pessoas que receberam transfusão de sangue antes de 1993.
Os sintomas da doença são pele e olhos amarelados, cansaço, tontura, enjoo, febre, dor na região do fígado, falta de apetite, urina escura e fezes claras. A atenção com a hepatite deve ser redobrada em caso de mulheres grávidas.



