Após receber críticas, OSBr emite nota

Nas últimas semanas, o Observatório Social de Brusque (OSBr) vem recebendo críticas por parte de alguns cidadãos a respeito da não manifestação sobre as denúncias envolvendo o vice-prefeito e diretor do Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto (Samae) de Brusque, Evandro de Farias, em relação a compra de um terreno.
Diante da repercussão deste assunto nas mídias sociais e entre a população no seu dia a dia, o OSBr resolveu emitir uma nota de esclarecimento aos brusquenses sobre o fato. De acordo com a nota, em nenhum momento o OSBr deixou de monitorar essa situação, porém, entendeu que sua atuação se tornaria muito limitada, pois ao analisar os documentos, entendeu que seria necessário buscar depoimentos de várias pessoas (ex-proprietário do terreno, pessoas que receberam o cheque e outras), e como o Observatório Social é apenas uma Organização não Governamental (ONG), não tem poder de polícia para intimar quem quer que seja.
Diante dessa limitação, o OSBr aguarda a manifestação das instituições que têm por dever avaliar o caso, quais sejam: Câmara de Vereadores e Ministério Público (MP). O Observatório, no dia 20 de agosto, manteve contato com o Ministério Público e que este respondeu positivamente de que o caso seria apreciado. As observações feitas pelo OSBr na nota de esclarecimento são:
1 - O Observatório Social de Brusque é uma organização apartidária, que defende a democracia e não se sujeita, em nenhuma hipótese, a vontade de qualquer grupo político, seja da situação ou oposição;
2 - Nossos valores são pela imparcialidade nos nossos estudos e pesquisas e nunca seremos convenientes a qualquer gestor público ou agente político, porém, seremos responsáveis em só divulgar fatos devidamente comprovados por documentos;
3 - Nosso compromisso é desenvolver um trabalho estruturado e sistemático, avaliando as práticas administrativas dos órgãos públicos locais, levantando informações sobre gastos públicos, analisar o comportamento ético dos gestores e agentes políticos e realizar a educação fiscal.
4 - Consideramos lamentável, quando no dia 20 de agosto a Câmara Municipal de Brusque resolveu não instaurar a CPI, pois entendemos que é dever do Legislativo de nossa cidade esclarecer, com responsabilidade, qualquer denúncia que envolva gestor e recurso público, e acreditamos que o povo de Brusque não aceita mais a alegação de não investigar porque é uma denúncia de cunho político. Esta é uma desculpa esfarrapada.
5 - O OSBr também registra sua satisfação em saber que a Câmara de Vereadores voltou atrás na decisão do dia 20 de agosto, instaurando a CPI para investigar o caso. Esperamos que todo o processo investigativo seja imparcial e traga as respostas que a comunidade brusquense aguarda.
FONTE: OBSERVATÓRIO SOCIAL
LDO