Obras consideradas prioritárias dentro do programa Pacto contra as cheias em Santa Catarina estão com novas datas para serem concluídas. Em Brusque, uma delas inserida no programa é a do Melhoramento Fluvial no Rio Itajaí-Mirim, que tem por objetivo realizar a dragagem do rio, alargamento e desapropriações e instalação de duas comportas no rio e no canal retificado, em Itajaí.
Neste último, o objetivo é para controlar a vazão da água para a foz. Inicialmente, o prazo para conclusão da obra seria março de 2016, porém agora está indefinido. Os recursos são do Ministério da Integração Nacional e a obra está orçada em R$ 94 milhões para a realização de estudos e projetos e para a primeira etapa da obra.
Atualmente faltam as licenças ambientais da obra para lançar o edital de licitação. A verba está garantida para a primeira etapa, que compreende obras de melhoramentos fluviais no trecho desde a BR-101 até a confluência com o rio Itajaí-Mirim, incluindo as ações de contenções de taludes. Desse ponto até o rio Itajaí-Açu serão feitos serviços na margem esquerda do canal.
Dentro deste pacote, outra obra considerada prioritária é a Barragem de Botuverá, que tem por objetivo conter as cheias, gerar energia e consumo da água armazenada. Assim como Brusque, inicialmente o prazo para o término da obra seria em 2016 no mês de março e, agora, o término ficou para julho de 2018. O custo é de R$ 95 milhões, financiados pelo Banco do Brasil.
A expectativa para os próximos dias é que ocorram as negociações da Fatma para obter a licença ambiental e, assim, iniciar o processo de licitação. Em 2013, do total de nove obras listadas por SC, apenas a implantação do radar de Lontras, que demandou investimento de R$ 8 milhões e cobre 77% do estado, está concluída.
Em dezembro deve ser encerrada a ampliação das barragens de Taió e Ituporanga, capazes de proteger as cidades do Vale do Itajaí. Já o melhoramento fluvial previsto para municípios da região, não tem prazo de início definido.