Concórdia pede paralisação de quadrangular

A Divisão Especial do Campeonato Catarinense, que já teve vários capítulos escritos fora de campo, principalmente no âmbito judicial, ganhou mais uma página no TJD. Isso porque o Concórdia ingressou, nesta quinta-feira (19), com uma ação pedindo a paralisação da disputa do quadrangular final.

O motivo? Os fatos envolvendo Brusque e Marcílio Dias, na partida do último domingo (15), quando uma confusão paralisou a partida, aos 36 minutos do segundo tempo. O Concórdia pede a paralisação do torneio até que a questão seja julgada pelo Tribunal de Justiça Desportiva, já que o resultado, na visão do Galo do Oeste, influenciaria na briga pelo acesso.

No processo envolvendo a confusão, o Brusque deve ser enquadrado no artigo 205 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva, que diz o seguinte: "Impedir o prosseguimento de partida, prova ou equivalente que estiver disputando, por insuficiência numérica intencional de seus atletas ou por qualquer outra forma. (Redação dada pela Resolução CNE nº 29 de 2009). Pena: multa, de R$ 100,00 (cem reais) a R$ 100.000,00 (cem mil reais), e perda dos pontos em disputa a favor do adversário, na forma do regulamento”.

Outra questão levantada pelo Concórdia é o Estádio Augusto Bauer, confirmado como palco dos jogos contra Tubarão e Concórdia. Segundo o time do oeste, o local não oferece condições de segurança. A reportagem conversou no início da semana com a diretoria do Brusque, que confirmou não existir nenhum pedido de interdição do local.

O Tribunal de Justiça Desportiva deve dar uma resposta ao Concórdia sobre o caso nesta sexta-feira (20). Com duas vitórias contra Tubarão e Concórdia, o Brusque garante o acesso à elite do futebol catarinense sem qualquer dependência do resultado do julgamento da invasão.

LDO