Denúncia é revanchismo político, diz Farinha

Após denúncia feita pelo vereador Ivan Martins (PSD) na sessão ordinária desta semana, na terça-feira (6), em que acusou o Serviço Autônomo Municipal de Água e Esgoto de Brusque (Samae), em menção especial a pessoa do diretor-presidente do órgão, Evandro de Farias (Farinha), de ter adquirido um terreno de forma irregular no Bairro Águas Claras, o vice-prefeito de Brusque convidou a imprensa brusquense para uma coletiva ao final da tarde desta quarta-feira (7). O objetivo: rebater as colocações feitas por Martins sobre a suposta irregularidade.
Segundo Farinha, todo o trâmite da negociação do terreno está dentro da legalidade e não é a primeira vez em que, de acordo com ele, opositores partidários insistem em realimentar um assunto que por duas vezes passou pelo próprio Ministério Público, fora engavetado e com um adendo citado pelo MP nas duas vezes em que fora analisado pela justiça, assim, claro, é também o viés político da representação.
Farinha também afirmou que, ao contrário das declarações feitas pelo vereador Ivan Martins, o imóvel foi adquirido a partir de um estudo técnico feito pelo engenheiro Roberto Bolognini, profissional efetivo do Samae, e não de um funcionário comissionado. Antes da compra do imóvel em Águas Claras, o Samae requisitou avaliações com três imobiliárias na época da compra, optando pelo melhor preço, que foi apresentado pela Imobiliária Smaniotto e, posteriormente, toda parte documental encaminhada devidamente à procuradoria geral do município.
Evandro de Farias afirmou estar tranqüilo quanto à comercialização deste imóvel e, também, disse que toda a transação comercial poderia de ter sido realizada legalmente pelo próprio Samae, incluindo a desapropriação do imóvel sem ter a obrigatoriedade de passar pela Prefeitura.
Quanto à citação do apartamento feita pelo vereador Ivan Martins, Farinha afirmou que esta foi uma negociação totalmente à parte e que nada tem a ver com o Samae ou com a Prefeitura de Brusque. Segundo ele, é uma tratativa particular. Ele possuía um apartamento de três quartos na área central e que estava em nome de seu pai, mas quem residia no imóvel era o Evandro. O imóvel, segundo Farinha, foi vendido mobiliado, o que agregou no valor final no momento da venda.
Quanto à possibilidade da abertura de uma CPI proposta pelo vereador Ivan Martins, Farinha disse não ter qualquer restrição quanto a sua instalação, e que estará a disposição para qualquer esclarecimento.



