Após o governador Raimundo Colombo encaminhar à Assembleia Legislativa de SC o projeto do Plano Estadual de Educação, no dia 16 de junho, o Grupo de Proteção da Infância e Adolescência de Brusque (Grupia) solicitou uma reunião, que ocorreu no dia 24.

O objetivo foi conversar sobre a ideologia de gênero que estava incluída no plano estadual. Para o membro do Grupia Paulo Vendelino Kons, o assunto poderia trazer sérias consequências nas escolas estaduais de Santa Catarina. Segundo ele, após a reunião em Florianópolis o governador confirmou a retirada da ideologia de gênero do Plano Estadual de Educação.

Esse assunto é defendido pelo Ministério da Educação e também esbarrou no Congresso e no Senado, porém, o Governo Federal, ao encaminhar a proposta aos estados e municípios, o incluiu para sua aprovação. A Câmara de Vereadores de Brusque também, ao aprovar o Plano Municipal de Educação, retirou a ideologia de gênero.

Essa ideia preconiza que toda criança nasce sem um sexo definido e não deve ser considerada do sexo masculino ou sexo feminino, pois no futuro ela fará a escolha. Na Suécia e na Holanda existem escolas onde não se pode chamar o aluno de menino ou menina, chama-os apenas de crianças, porque eles devem decidir quando crescerem se serão homens ou mulheres, o que é antinatural na avaliação de algumas religiões, como a católica. O Papa Francisco vem se manifestando sobre o tema e afirma que a ideologia de gênero afronta as famílias ao anular por completo a imagem do pai e da mãe.