Instituições tentam preencher vagas em aberto
Buscar uma vaga no ensino superior sem precisar passar pelo drama dos vestibulares é o grande desejo de muitos que pleiteiam vaga nas universidades. Além da famosa prova que para muitos é um grande dilema, as instituições de ensino superior também usam outra forma para buscar atrair os interessados a uma cadeira em suas salas de aulas: o histórico escolar.
O método é utilizado para fechar as vagas que acabaram não sendo preenchidas justamente pelos vestibulares. Com o histórico, o estudante pleiteia um lugar na universidade com base nas notas que recebeu ao longo dos anos em que estudou nas fases anteriores da formação. "Essas inscrições são de alguns cursos que a instituição oferece das vagas remanescentes" diz a pró-reitora de graduação da Unifebe, Heloísa Maria Wichern Zunino, explicando que na instituição o processo segue até segunda-feira (25).
Assim como a Unifebe, a Associação Educacional do Vale do Itajaí-Mirim (Uniasselvi/Assevim) também está com as vagas remanescentes em aberto. O processo é praticamente o mesmo. "Os alunos que acabaram não podendo prestar o vestibular por algum motivo, agora, então, têm a oportunidade da seleção pelo histórico escolar", comenta o diretor de marketing da instituição, Mario Tomé. As inscrições seguem até a metade do mês de fevereiro, quando as aulas reiniciam.
Já a Faculdade São Luiz, que oferta apenas cursos de Filosofia, também há vagas em aberto e que não foram preenchidas com o vestibular. Entretanto, a instituição não trabalha com histórico escolar, mas busca fechar as vagas com outras formas. "Aceitamos alunos que fizeram transferência de outra universidade, bem como quem já tem curso superior, e os estudantes que fizeram o exame do Enem, de até três anos atrás", explica a secretária acadêmica Viviane Mayer.


