Além da TelexFREE, mais 16 empresas são investigadas

Após iniciar investigação contra a TelexFREE a justiça avançou nos trabalhos e chegou a BBom. Em uma nova investida o Ministério Público Federal e os Estaduais de todo o Brasil realizaram uma força-tarefa de promotores e procuradores e iniciaram investigações contra 16 empresas suspeitas pela prática de crime financeiro. Entre estas, está a BBom, que a exemplo da TelexFREE teve suas atividades suspensas e os bens bloqueados pela Justiça.
Até que sejam concluídas as investigações os nomes das 16 empresas serão mantidos em sigilo para não atrapalhar os trabalhos. A procuradoria da República recomenda aos consumidores cautela ao realizar investimentos em marcas que não conhecem, e que ao receber algum tipo de oferta para se tornar divulgador, a orientação é que busque informações.
Até o momento a Justiça Federal em Goiás também apura se a BBom tem negócios com a TelexFREE. Há indícios de que as duas pirâmides realizaram transações com pessoas em comum e de que a BBom recebeu dinheiro da TelexFREE. A BBom está com os bens bloqueados desde quarta-feira passada, quando a Justiça Federal em Goiás acatou o pedido para bloqueio dos bens da empresa Embrasystem (que usa os nomes fantasias Unepxmil e BBom), em ação cautelar movida por dois procuradores e um promotor.
De acordo com a investigação, até o fim do ano passado, antes da criação da BBom, as empresas do grupo não movimentavam mais que R$ 300 mil por ano. Em pouco mais de seis meses, o fluxo financeiro cresceu mais de 300%. Estão bloqueados mais de cem veículos, além de R$ 300 milhões em contas do grupo.
Colaboração: Phamela Hinhel