Brusque sobe 10 posições em um ano no ranking nacional de competitividade

Ao subir 10 posições em um ano, da 73ª para a 63ª colocação, Brusque se consolida entre as cidades mais importantes do país quando o assunto é capacidade competitiva. É o que aponta o Ranking de Competitividade dos Municípios, levantamento feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP). Neste ano de 2022, a pesquisa reuniu dados de 415 municípios brasileiros com mais de 80 mil habitantes - o que corresponde a 59,96% da população brasileira, com 127,91 milhões de habitantes. Na região Sul, o município ocupa a 19ª posição.

O diretor-geral da Secretaria da Fazenda e Gestão Estratégica de Brusque, Thomas Haag, considera o Ranking de Competitividade dos Municípios um importante instrumento balizador de políticas públicas. “Hoje, é o ranking mais completo que a gente tem no mercado, ao envolver quase 70 indicadores em alguns eixos temáticos, o que dá uma dimensão muito clara das realidades que os municípios enfrentam, tanto nos potenciais e desafios”, avalia. 

Ele acrescenta que, em 2020, Brusque procurou o CLP, firmou uma parceria, para ser a primeira cidade do Brasil a utilizar o ranking de competitividade, como base dos seus indicadores para os planos estratégicos do município. “Desde então, fazemos o acompanhamento do plano, mensurando as metas, para evoluir no nosso plano Brusque 2030, que estabelece para até esta data, a gente estar entre as 50 melhores cidades do Brasil em competitividade, o que, dentro da área pública, significa uma capacidade se mensurar e comparar com outros municípios e entender aquilo que a gente está melhorar, e o que pode ser melhorar, para ter atração de novos negócios, desenvolvimentos que o cidadão brusquense viva com uma qualidade vida melhor, mantendo a sustentabilidade social e ambiental”, explica.

Assim, segundo o diretor-geral, desde então, a Prefeitura de Brusque vem acompanhando e monitorando os indicadores junto com o CLP. “A gente sabe aquilo que temos de positivo, quais são nossos potenciais. Estamos nas primeiras colocações no ranking de saúde, desenvolvimento social e principalmente na questão econômica, como facilidade na abertura de empresas, desburocratização, modernização da máquina pública para empreendedores. Esses são trabalhos que vêm sendo realizados desde a gestão anterior, em áreas nevrálgicas para que facilitasse a abertura de empresas, para que houvesse maior atratividade no desenvolvimento econômico”, argumenta. 

Conforme Thomas Haag, um dos exemplos onde a gestão municipal espera colher frutos, “é com a Lei de Inovação e o novo Distrito Tecnológico, elaboração do Conselho de Inovação. Tem ainda espaço para o crescimento e que possa evoluir”, pondera. 

E, em relação às áreas desafiadoras, o diretor-geral da Secretaria da Fazenda e Gestão Estratégica aponta o saneamento, que para ele, “há muitos anos é protelada por diversos gestores, e que a atual gestão decidiu tomar cabo. Estamos agora na fase final do PMI, que vai poder dar uma diretriz para que o saneamento do município possa iniciar. Sabemos que é um assunto complexo e moroso, a intervenção de uma concepção na área de saneamento demora anos, e o processo de implantação não é ágil, mas o primeiro passo precisa ser dado. Brusque evoluindo na questão do saneamento, e esperando as notas do novo IDEB, a gente tem tudo para que Brusque possa chegar à meta de estar entre as 50 melhores cidades do país em competitividade”, finaliza. 

O que é

O Ranking de Competitividade dos Municípios surge a partir de uma visão em que a competição saudável no setor público, além de possível, é desejável. A competição no setor público é um elemento complementar à promoção da justiça, equidade e desenvolvimento institucional, social e econômico. 

Adaptado em relação ao conceito utilizado no setor privado, a definição de competitividade sob a ótica da gestão pública diz respeito à capacidade de planejamento, articulação e execução por parte do poder público, em seus territórios de responsabilidade, na promoção do bem-estar social, atendimento às necessidades da população e geração de um ambiente de negócios favorável.

Na dimensão ‘instituições’, os pilares são a sustentabilidade fiscal e funcionamento da máquina pública. Já a dimensão ‘sociedade’ leva em consideração a qualidade da saúde, o acesso à educação, a qualidade da educação, segurança, saneamento, meio ambiente. E a dimensão da economia traz como pilares a inserção econômica, inovação e dinamismo, capital humano, telecomunicações.

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