A metade da população não tem o costume de usar o cinto de segurança no banco de trás do carro. A pesquisa realizada pelo ministério da Saúde em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, o IBGE mostra ainda que os brasileiros têm mais consciência quando estão no banco da frente, onde quase 80% dos entrevistados afirmaram sempre usar o cinto de segurança.
Já na zona rural, o número de pessoas que utilizam o cinto no banco de trás é ainda menor. Apenas 45% disseram ter o hábito de colocar o cinto. As regiões mais preocupantes são Norte e Nordeste, com menos de 40% de usuários do cinto de segurança. Na região Sul édiferente, onde 65% das pessoas demonstraram ter mais consciência sobre a importância do item.
Estudo feito pela Associação Brasileira de Medicina e Tráfego (Abramet) aponta que o cinto de segurança reduz em 45% o risco de morte no banco da frente e 75 por cento no banco de trás. Outro fator que também preocupa o país é a falta de uso do capacete de motociclistas e passageiros em motocicletas. No total, 80% dos entrevistados afirmaram utilizar o capacete mesmo quando não estão dirigindo. Mas quando se trata da população rural, esse número cai para 59%. Em 2013, cerca de 40 mil pessoas morreram devido a acidentes de trânsito, sendo que 12 mil foram envolvendo motocicletas.
CTB
Segundo o artigo 65 do Código de Trânsito Brasileiro, o uso de cinto de segurança é obrigatório tanto para condutor como para passageiros. O descumprimento dessa regra caracteriza infração grave (5 pontos na CNH) com multa no valor de R$ 127,69 e retenção do veículo até que o infrator coloque o cinto.
Vale lembrar ainda que crianças com até 7 anos precisam de um sistema próprio de retenção, como as cadeirinhas e assentos específicos. Criança solta no carro é considerado infração gravíssima (7 pontos na CNH). A multa é de R$ 191,54, segundo o artigo 168 do CTB.