A Câmara de Vereadores de Brusque deu início nesta terça-feira (11) ao processo de abertura de uma CPI para investigar supostas irregularidades em contratação de servidores do Samae. O documento com cinco assinaturas foi lido na sessão e os partidos precisam apresentar nomes para integrar a comissão em até dez dias.
Assinaram o documento os vereadores Leonardo Schmitz (DEM), Sebastiao Lima (PSDB), Ana Helena Boos (PP), Paulo Sestrem (PRP) e Marcos Deichmann (PEN). Conforme consta no Regimento Interno do Legislativo, havendo cinco assinaturas a CPI fica criada automaticamente, sem necessidade de aprovação em plenário.
O vereador Ivan Martins (PSD) chegou a pedir que o presidente da Camara, Jean Pirola (PP), não aceitasse o requerimento. O motivo, segundo ele, se deve ao fato de que uma CPI precisa de fatios para ser criada e qualquer equivoco ou erro no trabalho pode fazer com que toda a investigação se torne nula judicialmente. Ele tentou demover o grupo a refazer o texto, mas foi derrotado pela decisão de Pirola.
“Caso os vereadores queiram retirar, não sou eu e nem ninguém que vai impedir. Por enquanto, fica mantido o prazo para que os partidos indiquem os nomes”, alegou Pirola.
O requerimento de CPI surgiu depois que uma denúncia feita ao Ministério Público aponta que o atual presidente do Samae, Roberto Bolognini, teria burlado um processo seletivo de contratação de servidor, contratando para a vaga um dos últimos colocados no processo seletivo. O documento pede que sejam investigados os processos seletivos não apenas do atual governo, mas de anteriores.




