O manifesto realizado no sábado (22) em Brusque e que, segundo estimativas, teve a participação de cerca de seis mil pessoas, foi tema do comentário do reitor do Unifebe, Güinter Lother Pertschy, que participou ativamente da passeata e fez questão de frisar que se inseriu nela como cidadão brasileiro e não representando uma instituição.

Günther falou que a participação da população mostrou a indignação com os investimentos feitos na educação, que seria a grande saída para o país, investimentos em saúde, investir em saúde “que é tão necessário”, também na segurança, que apresenta vários problemas, e em infraestrutura, para que o Brasil seja competitivo em nível mundial, que são as quatro questões básicas que devem ser observadas pelos governantes.

“Nós estamos passando por um momento histórico. Cada um de nós deve refletir de que forma pode melhorar sua atuação individual e de forma coletiva a partir de agora, de forma civilizada, com calma, reprogramar esse país e recolocá-lo em um caminho viável economicamente, viável em forma de justiça, de equilíbrio, enfim, em todos os sentidos para que tenhamos uma sociedade com uma qualidade de vida melhor”, disse o reitor da Unifebe.

Sobre um dos temas do manifesto, que é trazer médicos de outros países para atuarem no Brasil, Günter disse que é totalmente contra essa proposta. “O que precisamos é de uma reforma completa na saúde”, enfatizou, elencando vários problemas que o setor enfrenta.