Esposas e mulheres de policiais militares fecham o 4º Batalhão na Capital
O Movimento das Esposas e Familiares dos Praças de Santa Catarina realizou nesta quinta feira (11), a primeira Assembléia Geral.O auditório da Associação Catarinense de Medicina (ACM), ficou lotado para definir o caráter autônomo do movimento, as lideranças regionais e as ações futuras, até chegar ao chamado "grande dia". Participaram cerca de 400 mulheres e familiares das várias regiões do Estado.
Durante a assembléia, as mulheres defenderam suas opiniões acerca da forma de luta e decidiram sair em passeata até o Centro Administrativo do Governo Estadual, onde esperavam ser atendidas por algum secretário do governo.
Porém, elas não foram recebidas por nenhum representante do governo e decidiram levar adiante o ato definido na Assembléia Geral que consistia em fechar o 4º Batalhão da Polícia Militar.
Por volta das 14 horas o movimento chegou com faixas, apitos, cornetas e palavras de ordem, em frente ao batalhão, não permitindo que os veículos saíssem. O quartel foi paralisado por algumas horas. Durante o processo, "houve certos excessos por parte de alguns oficiais", dizem os manifestantes, que se disseram ofendidos e agredidos, além de reclamarem que alguns deles teriam jogado seus carros pra cima das esposas.
As entradas do batalhão ficaram fechadas até as 17 horas. Após a liberação dos portões, o movimento realizou outra assembléia defronte ao 4º Batalhão, prometendo paralisar os quartéis de várias regiões do Estado caso o governo não apresente uma proposta concreta para o pagamento da Lei 254/03, até o dia 22 de dezembro.



